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Geral Médico que estuprou mais de 50 mulheres que eram suas pacientes é condenado a pagar 1 milhão de reais a uma de suas vítimas

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Abdelmassih está preso no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo desde agosto do ano passado. (Foto: Reprodução)

O ex-médico Roger Abdelmassih foi condenado a pagar  1 milhão de reais por um abuso sexual praticado durante procedimentos de fertilização in vitro em São Paulo, no ano de 2006.  A Justiça determinou que a mulher que foi vítima do abuso e o marido dela sejam indenizados e dividam o valor.

Segundo o processo, uma mulher teria procurado o profissional para realizar tratamento de fertilização e, durante um dos procedimentos, foi levada à sala de recuperação, momento em que o médico determinou a retirada dos demais funcionários e praticou abusos sexuais. A mulher afirmou não ter denunciado o autor do abuso à época por causa da reputação do réu e pela ausência de provas do ato sexual.

“A informação era de que a clínica havia implantado cinco óvulos. Contudo, foi constatado que não havia existência de nenhum óvulo ou embrião. Dessa forma, não havia possibilidade de gravidez e nenhuma garantia da realização da inseminação e do implante na forma contratada”, alegou a vítima em depoimento no processo.

O juiz, ao analisar todas as provas, negou pedido por danos materiais e acolheu o pedido por danos morais, devido ao abuso que teria ocorrido. “Os danos morais, nessas circunstâncias, são inerentes ao abuso sexual que o médico perpetrou contra a paciente, valendo-se da sua presumível inexperiência e confiança própria da relação profissional estabelecida”, explicou.

Relembre o caso.

As primeiras denúncias de abusos sexuais contra o médico começaram em 2008. Um ano depois, Abdelmassih foi indiciado, em junho, por estupro e atentado violento ao pudor. Ele chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009, mas recebeu do Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de responder ao processo em liberdade.

A denúncia do Ministério Público à Justiça apontou que o médico tinha estuprado 39 pacientes. Ao todo, as vítimas acusaram o médico de ter cometido 56 estupros.

Em 23 de novembro de 2010, a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão. Foram considerados 48 ataques a 37 vítimas entre 1995 e 2008. Abdelmassih não foi preso logo após ter sido condenado porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder solto.

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