Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de julho de 2016
Um médico militar da Tunísia morto no ataque desta terça-feira no aeroporto de Istambul tinha viajado ao país para tentar convencer seu filho a deixar o grupo terrorista EI (Estado Islâmico) na Síria. O general Fathi Bayoudh é uma das 41 pessoas vítimas do atentado realizado por tês prováveis militantes do EI, que abriram fogo e se explodiram no Aeroporto de Ataturk, em Istambul. As informações são do jornal Daily Mail.
Milhares de tunisianos estão com o EI.
O Ministério da Defesa da Tunísia confirmou que o general Bayoudh trabalhava em um hospital militar. Uma fonte de segurança disse que “ele viajou para a Turquia para encontrar seu filho, que se juntou Estado Islâmico, na Síria, há alguns meses com a namorada”. A fonte explicou que o filho já tinha sido detido por tropas turcas na fronteira com a Síria. Ainda segundo essa fonte, o filho do médico viajou com a namorada, que estudou com ele na Faculdade de Medicina, e o pai estava tentando fazê-lo voltar. Segundo a reportagem do Daily Mail, funcionários do governo estimam que mais de 3,5 mil tunisianos deixaram o país para lutar pelo EI e outros grupos terroristas na Síria, Iraque e Líbia. (AG)