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Mundo Medo do terrorismo faz o público que visita museus parisienses diminuir significativamente

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Louvre em estado de alerta em 2015, um mês após os ataques à redação do Charlie Hebdo. (Crédito: Reprodução)

O Museu do Louvre, emblema da cultura francesa, se mantém mais do que nunca na lista de alvos atingidos de forma colateral pelos atentados ocorridos no país em 2015 e 2016. Os ataques jihadistas e o permanente temor terrorista provocaram, no ano passado, uma queda em torno de 6% do turismo em Paris.

Mas o choque nos museus da cidade foi mais amplo. O Louvre, lar da “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci, sofreu uma baixa de 15% de sua frequentação em 2016, somando um total de 7,3 milhões de visitantes e uma perda de receita estimada em 9,7 milhões de euros. O desempenho negativo, pelo segundo ano consecutivo, ameaça seu posto de até então museu mais visitado do mundo, agora cobiçado pelo British Museum, de Londres (Inglaterra).

Cerca de 70% dos visitantes do Louvre são estrangeiros, índice que explica a evasão nas bilheterias. Os japoneses encabeçam a relação dos turistas desertores (-61%), na qual aparecem ainda os brasileiros (-47%), chineses (-31%) e americanos (-18%).

O número de visitantes franceses permaneceu praticamente estável nos últimos dois anos, em torno de 2 milhões, apesar da redução das visitas escolares, de 510 mil para 365 mil. Para piorar, as enchentes do rio Sena em junho último causaram o fechamento do museu por quatro dias, em uma perda de até 200 mil entradas.

Para recuperar seu público neste início de 2017, o Louvre conta com o efeito das reformas promovidas em meados do ano passado: melhorias nas áreas de acesso aos visitantes e modernização da compra de ingressos, por via digital, para reduzir as longas filas e o tempo de espera.

Na programação deste ano, a atração maior será uma grande exposição em torno do pintor holandês Vermeer (1632-1675), a partir de 22/2. Sinal dos tempos, no ano passado foram fixados, ao longo do calçamento à frente da pirâmide de vidro do museu, enormes cubos para impedir eventuais ataques por meio de veículos de grande porte.

O Museu d’Orsay também sofreu os efeitos colaterais da onda terrorista. Com um saldo de 3 milhões de visitantes, o templo do impressionismo fechou o ano de 2016 com uma queda de 13% de público em relação ao ano anterior. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/medo-do-terrorismo-faz-o-publico-que-visita-museus-parisienses-diminuir-significativamente/ Medo do terrorismo faz o público que visita museus parisienses diminuir significativamente 2017-01-31
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