Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Armando Burd Melhor seria silenciar

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A entrevista do representante do Ministério da Agricultura deveria ter como fundo musical Palpite Infeliz, de Noel Rosa.
Disse que o escândalo com a venda de carnes estragadas e contaminadas pelos principais frigoríficos do País “não é um fato cotidiano, são fatos isolados” e que “a população tem que estar atenta para coisas anormais nos produtos em prateleiras de supermercados”.
Será que há um carimbo na embalagem para identificar a carne com produtos cancerígenos em doses altas, com reembalagem de produtos vencidos e contaminada por bactérias?

SEM COMER

Com os escândalos do leite e da carne, querem transformar os brasileiros em faquires. Essas figuras, que tiveram origem na Índia, tornaram-se conhecidas na década de 1950. Apresentavam-se dentro de urna de vidro lacrada, em locais públicos, anunciando que passariam dias sem comer. Para muitos espectadores ficava a desconfiança: à noite, o faquir fazia um lanchinho com produtos não contaminados.

SÉTIMO ESTÁGIO

Na convenção nacional do PDT, ontem, Ciro Gomes declarou que “pela primeira vez na minha vida política, me sinto pertencente a um partido”. Estava na hora. Começou a carreira política em 1980, entrando do PDS, sucessor da Arena. Depois, foi pulando: PMDB, PSDB, PPS, PSB e PROS.

OMISSÃO VERGONHOSA

Quando o Rio Grande do Sul cobra o cumprimento da Lei Kandir, nada mais faz do que buscar corrigir o calote aplicado pelo governo federal. A partir de 1996, por um ato de força, unilateral e arbitrário, o Estado deixou de tributar produtos exportados. O compromisso era de a União ressarcir as perdas. Simplesmente, esqueceu de cumprir.

CONHECE O ASSUNTO

A Câmara dos Deputados fará sessão solene, às 10h de amanhã, em homenagem ao Dia dos Contadores de Histórias. De certa forma, falará de si própria.

NOVA POSTURA

Muitos insistem em usar a expressão “eu não me interesso por Política”. Uma atitude ascética como se não fosse o espaço da maioria das decisões que influenciam o dia a dia e o futuro.

CHANCE PERDIDA

Redatores, diretores e atores perdem a oportunidade de lotar e divertir plateias com a montagem de espetáculos de crítica e humor político. Nos Estados Unidos, fazem grande sucesso. Em Brasília, chegaram a cogitar a montagem da peça “Eu Tô Mandando o Bessias”. O projeto não foi adiante, mas seria uma turnê nacional de casas cheias.

TROFÉU GROSSURA

Ao recusar estender a mão para Angela Merkel, durante encontro na Casa Branca, Donald Trump comprova seu desequilíbrio e incorpora o suprassumo do despreparo e da arrogância. O gesto é de envergonhar o grau de civilização e relação diplomática atingido pelos Estados Unidos.

HÁ 30 ANOS

Em março de 1987, o PMDB tomou posse em 22 dos 23 Estados onde ocorreram eleições diretas para os governos. A única exceção foi o Sergipe, onde venceu o PFL.

RÁPIDAS

* O desdobramento do cenário político comprova: 2016 ainda não terminou.

* Aos que comemoram as reduções na taxa de juros, cabe lembrar que continua muito distante do ideal.

* Os que se elegeram pela primeira vez estão chegando à conclusão: o êxito tem muitos amigos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Queda de braço
Reforma tributária
https://www.osul.com.br/melhor-seria-silenciar/ Melhor seria silenciar 2017-03-19
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