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Brasil Membros da CPI da JBS/Friboi trocaram ofensas, chamando um ao outro de “vira-lata” e “lambe-botas de Michel Temer”

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Bate-boca entre Carlos Marun (E) e Ranfolfe Rodrigues suspendeu sessão por alguns minutos. (Foto: Reprodução)

De um lado, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) gritava “vira-lata!”. De outro, retrucava o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) com um sonoro “Lambe-botas! Bate-pau de Temer!”. A troca de ofensas fez com que a sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS/Friboi dessa terça-feira fosse interrompida por alguns minutos, durante depoimento do procurador Ângelo Goulart Villela.

A confusão começou quando Randolfe questionava o depoente a respeito de um áudio de conversa gravada por ele em uma reunião do MPF (Ministério Público Federal), procedimento que lhe rendeu a acusação de vazar informações internas para favorecer o conglomerado empresarial do segmento de frigoríficos.

Villela afirmou que nem a sua defesa tinha o áudio e foi interpelado pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que sugeriu a ele que pedisse o áudio ao senador Randolfe, que ele o teria. “Não entendi a provocação barata”, afirmou o senador, que logo em seguida acusou o PT e PMDB de formarem uma “coalizão” e citou o relator Marun.

“É uma coalizão do PT e do PMDB, o senhor e o deputado Marun estão muito próximos!”, insinuou. Marun, da mesa, logo se irritou e pediu que seu nome não fosse citado. A confusão, então, aumentou. “Vira-lata! Vira-lata!”, gritava Marun, um dos principais aliados de Temer e relator da comissão.

“Lambe-botas, bate-pau do Michel Temer!”, respondia aos berros o senador Randolfe, enquanto o seu colega Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), presidente do colegiado, pedia calma e ameaçava suspender a sessão.

Oitiva

O depoimento de Villela começou por volta de 10h30min. Aos parlamentares, o procurador afirmou que a delação da JBS foi feita por Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República (ele deixou o cargo no dia 17 de setembro), com o objetivo de derrubar o presidente Michel Temer e poder, então, indicar o seu próprio sucessor.

Villela ficou preso por quase três meses sem jamais ter sido ouvido formalmente durante esse período. Ele havia sido denunciado por corrupção passiva, violação de sigilo funcional e obstrução da Justiça. Durante o seu depoimento, o procurador Ângelo Goulart Villela chamou o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de “arqueiro inconsequente” e o acusou de “falsear a verdade” ao fundamentar seu pedido de prisão.

Villela foi preso em maio acusado de repassar informações sigilosas para o grupo empresarial em troca de uma promessa de mesada de R$ 50 mil. “Não tenho qualquer compromisso em esconder nada, a não ser fatos condizentes que tenham segredo de Justiça”, argumentou Villela. “Embora não tenha mais um arqueiro inconsequente, eu tenho dever de lealdade à instituição. Não vou falar matérias sensíveis ao segredo de Justiça para ser processada mais uma violação de sigilo.

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https://www.osul.com.br/membros-da-cpi-da-jbsfriboi-trocaram-ofensas-chamando-um-ao-outro-de-vira-lata-e-lambe-botas-de-michel-temer/ Membros da CPI da JBS/Friboi trocaram ofensas, chamando um ao outro de “vira-lata” e “lambe-botas de Michel Temer” 2017-10-17
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