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Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2019
O mercado financeiro reduziu de 3,42% para 3,28% a estimativa para a inflação neste ano no Brasil, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (14) pelo BC (Banco Central). Essa é a décima vez seguida que os economistas diminuem a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Para 2020, a estimativa caiu de 3,78% para 3,73% – a segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022.
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta é de 4,25% em 2019, de 4% em 2020, de 3,75% em 2021 e de 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, ela está em 5,5% ao ano.
O mercado financeiro alterou a expectativa da taxa para o fim de 2020 de 5,5% para 4,75% ao ano. Para 2021, a estimativa é de que a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.
Crescimento da economia
A projeção para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019 foi mantida em 0,87%, o mesmo índice há seis semanas consecutivas.
As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020 e 2,50% em 2021 e 2022.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar em 2019 segue em R$ 4 e, para 2020, em R$ 3,95.