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Mundo A meses do Campeonato Mundial, escândalo de doping derrubou o chefe da organização da Copa

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Vitaly Mutko, da Rússia, prepara defesa após ser banido dos Jogos Olímpicos. (Foto: Reprodução)

Vitaly Mutko, braço-direito do presidente russo Vladimir Putin, deixou nesta quarta-feira (27) o comando do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Mutko, que já atuou também como ministro do Esporte no país, já havia se afastado temporariamente da presidência da Federação Russa de Futebol no início desta semana.

De acordo com a agência de notícias “AFP”, Mutko decidiu renunciar aos cargos para se concentrar em sua defesa depois de ter sido banido dos Jogos Olímpicos, no começo de dezembro. O COI (Comitê Olímpico Internacional) decidiu vetar a participação da Rússia nos Jogos de Inverno de Pyeongchang, em 2018, devido aos indícios de um esquema de doping com atletas russos coordenado pelo governo.

Mutko, considerado peça-chave do escândalo, foi banido de ter participação em quaisquer edições das Olimpíadas no futuro. O dirigente russo ingressou com recurso no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) nesta quarta-feira.

Com a saída de Mutko, o Comitê Organizador da Copa de 2018 fica sem comando a pouco mais de seis meses da estreia da Rússia no Mundial. O governo do país ainda não anunciou oficialmente o substituto na organização da Copa. De acordo com o próprio Mutko, no entanto, o cargo ficará com Alexei Sorokin, que foi o chefe da candidatura da Rússia à Copa do Mundo.

“Ainda há muito trabalho, mas tenho certeza absoluta que tudo ficará pronto a tempo”, declarou Mutko. “O Comitê Organizador é uma estrutura pública e neste momento estou renunciando ao meu cargo. O Comitê Organizador será chefiado por Sorokin [CEO do órgão] e ele vai cuidar de todos os assuntos com a Fifa e ser o responsável por esta interação a partir de agora”, acrescentou.

Na Federação Russa de Futebol, Mutko será substituído temporariamente pelo ex-diretor-geral da entidade, Alexander Alayev. A princípio, Alayev assumirá a federação por seis meses.

Mutko, de 59 anos, foi um dos mentores da candidatura vitoriosa da Rússia para o posto de sede da Copa do Mundo de 2018. Político de carreira, o dirigente esportivo foi ministro do Esporte de 2008 a 2016, nos governos de Dmitry Medvedev e do atual presidente Vladimir Putin, que promoveu Mutko a vice-primeiro-ministro em 2016.

Em nota, a Fifa afirmou compreender a decisão de Mutko, “que foi tomada para o melhor da Copa do Mundo”, segundo a entidade. A Fifa divulgou ainda que a decisão não terá impacto na realização da Copa e que a federação, o governo russo e as entidades ligadas à organização do evento continuarão os preparativos para a promoção do Mundial.

“Nos próximos dias, a Fifa discutirá com todas as partes e entrará em acordo sobre os próximos passos relacionados ao Comitê Organizador Local”, finaliza o comunicado oficial.

Doping

A Rússia foi banida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) de participar dos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang (Coreia do Sul). O banimento foi uma resposta ao escândalo de doping em que o país envolvido. Para tomar a decisão, o COI baseou-se em relatório produzido por sua comissão disciplinar, que foi liderada pelo suíço Samuel Schmid.

Foi a primeira vez na história que uma nação foi proibida de participar de uma Olimpíada, seja ela de Verão ou de Inverno, por causa de doping. A Rússia é uma das dez principais potências olímpicas em esportes de inverno, com mais de 110 pódios conquistados em Olimpíadas.

Apesar do banimento total ao Comitê Olímpico Russo, atletas do país conseguiram competir nos Jogos em competições individuais ou de equipes. Estes competidores atuaram sob o nome de Atleta Olímpico da Rússia (OAR, na sigla em inglês) e a bandeira olímpica. Nas cerimônias de premiação, será executado o Hino Olímpico. Os atletas precisaram, no entanto, provar ficha limpa e que não estavam envolvidos no escândalo de doping.

 

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