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Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2018
Embora tenha saído enfraquecido das eleições deste ano e termine a disputa com menos governos estaduais do que conquistou em 2014, o PSDB ainda será o partido com maior população sob a sua gestão.
Com a vitória de João Doria em SP, Estado mais populoso do País (45,5 milhões de pessoas), além do Rio Grande do Sul (com 11,3 milhões de pessoas e vitória de Eduardo Leite) e de Mato Grosso do Sul (2,7 milhões e Reinaldo Azambuja), os tucanos terão 28,6% da população em seus governos, ou 59,6 milhões de pessoas.
O partido, porém, perdeu o segundo turno em Minas Gerais, segundo estado mais populoso do Brasil. Na presidência, o candidato do partido, Geraldo Alckmin, teve menos de 5% dos votos.
PT
A polarização continua com o PT: embora tenha perdido a disputa presidencial, o Partido dos Trabalhadores terá os governos da Bahia (14,8 milhões de pessoas), Ceará (9 milhões) e Piauí (3,3 milhões), eleitos no primeiro turno, e agora Rio Grande do Norte (3,5 milhões de pessoas), com Fátima Bezerra, eleita governadora. Isso significa 14,7% dos brasileiros sob o comando petista.
O PT, contudo, já não conseguirá repetir o desempenho das últimas eleições, já que não terá mais MG – o atual governador mineiro, Fernando Pimentel, sequer foi para o segundo turno da disputa. A terra do pão-de-queijo terá como chefe do Executivo pelos próximos quatro anos Romeu Zema, do recém-criado partido Novo, que terá sob sua tutela 21 milhões de mineiros, ou 10% da população brasileira.
PSC
O PSC, por sua vez, foi um dos partidos que despontaram. Com o governo do Rio de Janeiro (vitória de Wilson Witzel) e Amazonas (Wilson Lima), somarão 10,2% dos brasileiros sob sua tutela.
PSB
Já o PSB sairá enfraquecido. Com derrotas em todos os segundos turnos que disputou (São Paulo, Distrito Federal, Amapá e Sergipe), o partido, que poderia governar 69,1 milhões de pessoas, terá 17,5 milhões – a maior parte de Pernambuco (9,5 milhões, com Paulo Câmara), além de Paraíba e Espírito Santo (4 milhões em cada estado).
PSL
Com os governos de Santa Catarina, Roraima e Rondônia, o até então nanico PSL, do presidente eleito Jair Bolsonaro, governará 9,4 milhões de brasileiros a partir de janeiro. A expansão avassaladora da legenda, que neste ano saltou de “nanico” a protagonista (com ambições de se tornar o maior partido da Câmara dos Deputados), chega justamente no vigésimo ano desde a sua obtenção do registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 1998. A fundação ocorreu quatro anos antes.