Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 30 de junho de 2016
A decisão do Reino Unido de deixar a UE (União Europeia), através de plebiscito, não afeta as regras para entrada e saída de turistas no País, garantiu o Conselho Mundial de Turismo.
Segundo a organização, a decisão tem claras consequências política, econômica e sociais, mas que, por enquanto, “não deve mudar a relação dos turistas que entram e saem da ilha”. Isso porque o processo de saída de um país membro, estabelecido pelo Tratado de Lisboa, leva até dois anos, podendo inclusive ser prorrogado.
Durante este período, a legislação sobre turismo permanecerá inalterada. O Reino Unido já não era signatário do Tratado de Schengen – que estabelece as regras de entrada e permanência nos países da União Europeia que assinaram o documento – antes mesmo da decisão do plebiscito.
Pelo acordo, o turista brasileiro tem direito de permanecer por até 90 dias, a cada período de 180 dias em países europeus.
Na ilha da rainha, no entanto, o período que o turista brasileiro pode permanecer é decidido pelo agente de imigração apenas na chegada da fronteira. Em nenhum dos dois casos é necessário visto.
Contudo, os países da União Europeia que assinaram o tratado exigem seguro saúde com cobertura de, no mínimo, 30 mil euros, diferente do Reino Unido, que não faz essa exigência.
Impacto deve ser econômico.
Especialistas da área concordam que ainda é cedo para analisar as consequências para o turismo. Os impactos devem ser, inicialmente, no setor de economia, principalmente com o enfraquecimento da libra.
Se a tendência de queda da divisa britânica se confirmar, um dos possíveis impactos pode ser o barateamento de uma viagem para o país.
A decisão foi tomada por 51,9% dos britânicos, ou 17.410.742, que escolheram deixar a UE, enquanto 48,1%, ou 16.141.241, votaram por permanecer.
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