Esporte “Messi fica deprimido em jogos da seleção argentina”, disse um ex-auxiliar de Maradona

Lionel Messi não corresponde às expectativas na seleção como no Barcelona. (Foto: Reprodução)

O período de comando de Diego Armando Maradona na seleção argentina não foi muito longo, mas parece que foi o suficiente para que parte da sua comissão técnica entendesse porque Lionel Messi não corresponde às expectativas como no Barcelona. Para Alejandro Mancuso, ex-auxiliar do histórico jogador, o atleta do Barcelona fica deprimido durante alguns jogos em que está defendendo seu país.

“Messi não impõe nomes, isso é mentira, ele não faz nada disso. Ele deve ter outros defeitos, essa é a verdade. Há um momento que fica deprimido e você não entende por que, ou um momento em que a equipe precisa colocá-lo dentro do grupo ou a parte coletiva e parece ter desaparecido”, afirmou Mancuso em entrevista à mídia argentina Súper Deportivo Radio.

No entanto, a frase não passou despercebida e entrou na história, indo em defesa ao craque argentino e relembrando que o próprio Mancuso não parecia estar muito preocupado com a derrota da Argentina diante da Alemanha, na Copa do Mundo de 2010, quando os europeus golearam por 4 a 0.

“Como Mancuso diz que Messi está deprimido, temos que perguntar se ele não está deprimido pelo placar de 4 a 0 ao perdermos para a Alemanha e se está recebendo o dinheiro da China que enganou de Maradona”, comentou o histórico jogador argentino em sua conta oficial do Instagram.

A Copa do Mundo de 2010, quando Maradona e Mancuso estiveram no banco da Argentina comandando a seleção, foi marcada por mais um momento conturbado da equipe. Nas quartas de final do torneio, uma derrota acachapante por 4 a 0 que fez com que o comandante deixasse o cargo e fizesse que os “hermanos” ficassem mais uma edição sem o título.

Rivais

Acostumado a travar um duelo particular com Messi pelo posto de melhor jogador do mundo há mais de 10 anos, Cristiano Ronaldo terá rivais diferentes em 2018. A Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou nesta segunda-feira (3) os três finalistas ao prêmio The Best, com o português, atual vencedor, indicado para disputar o troféu contra o croata Modric e o egípcio Salah. É a primeira vez que o camisa 10 do Barcelona fica fora da final em 11 anos, após ser finalista contra Kaká em 2007.

Os concorrentes ao prêmio de melhor goleiro também foram divulgados. Disputarão o troféu, criado no ano passado, o belga Courtois (Chelsea), o francês Lloris (Tottenham) e o dinamarquês Schmeichel (Leicester). O atual detentor do prêmio é o italiano Buffon.

Eleito o melhor do mundo nas duas últimas temporadas e único detentor do troféu The Best (criado em 2016), Cristiano Ronaldo é cotado como um dos favoritos ao prêmio por conta da conquista do tricampeonato da Liga dos Campeões com o Real Madrid. O desempenho individual do jogador na Copa do Mundo, com direito a hat-trick diante da Espanha, também o impulsiona na disputa, apesar da queda dos lusos nas oitavas de final. Vencedor será divulgado no dia 24 de setembro, em cerimônia em Londres.

Modric, por sua vez, é considerado um nome forte justamente por ter participado da mesma conquista no Real com Cristiano, mas tem o diferencial de ter ido à final da Copa do Mundo após uma campanha surpreendente com a Croácia. O meia foi eleito melhor jogador do Mundial pela Fifa.

Salah fecha a lista de indicados por conta de uma temporada fantástica com a camisa do Liverpool, que chegou à final da Liga dos Campeões. O egípcio marcou 46 gols em 54 partidas pelos Reds e por sua seleção nacional, que fracassou e caiu na primeira fase da Copa do Mundo.

O mesmo trio disputou o troféu de melhor jogador do futebol europeu, concedido pela Uefa, e Modric acabou levando a melhor na disputa – que contou com votos de jornalistas e treinadores das nações filiadas à entidade. Cristiano Ronaldo nem mesmo compareceu à premiação em Mônaco, e seu agente deixou clara a insatisfação em relação a escolha pelo croata.

Outro lado curioso é que os três finalistas foram os mesmos escolhidos por Tite, técnico da seleção brasileira, que revelou seu voto há duas semanas.

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