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Brasil Após anunciar que havia cancelado a ida ao G20, Temer decidiu viajar à Alemanha para participar da reunião do grupo que reúne as 20 principais economias do mundo

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Governo vive maior crise política desde que Temer assumiu. (Foto: AFP)

Após anunciar que havia cancelado a ida ao G20, o presidente Michel Temer decidiu viajar à Alemanha para participar da reunião do grupo que reúne as 20 principais economias do mundo. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (3) pelo Palácio do Planalto.

A data da viagem ainda não está confirmada, mas é possível que o presidente viaje na quinta-feira (6), isso porque a agenda principal da cúpula será na sexta-feira (7).

Mais cedo, nesta segunda, a colunista Andréia Sadi já havia informado que Temer reavaliava ir ao G20, aconselhado por alguns auxiliares, entre os quais o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Assim como na semana passada, quando o Planalto não informou o motivo do cancelamento da viagem, a assessoria de Temer não disse nesta segunda os motivos de o presidente ter decidido viajar à Alemanha.
G20 2016

No ano passado, Temer participou do G20, na China. Na ocasião, ele embarcou poucas horas após o Senado aprovar o impeachment de Dilma Rousseff e se tornar o presidente efetivo do País.

Crise política

A viagem do presidente à Alemanha ocorre em meio à maior crise política vivida por Temer desde que assumiu o Palácio do Planalto, em maio do ano passado.

Com base nas delações de executivos da JBS, Temer foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público Federal pelo crime de corrupção passiva.

A denúncia está na Câmara. Caberá aos deputados autorizar o STF (Supremo Tribunal Federal) a analisar a peça enviada pelo Ministério Público.

Além disso, desde que as delações da JBS se tornaram públicas, o presidente passou a ser alvo de pedidos de impeachment no Congresso Nacional.

Alguns partidos aliados passaram a fazer oposição ao governo.

Denúncia

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao STF, na semana passada, uma denúncia contra o presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva.

Além da condenação, Janot pede a perda do mandato de Temer, “principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade”. É a primeira vez que um presidente da República é denunciado ao STF no exercício do mandato.

Em documento que acompanha a denúncia, Janot pede ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo, que o caso só seja enviado à Câmara depois que Temer e Rocha Loures apresentarem defesa prévia ao STF, o que deverá ocorrer num prazo de até 15 dias após serem notificados.

No mesmo inquérito que resultou na denúncia por corrupção passiva, o presidente também é investigado por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, mas, para estes casos, a PGR (Procuradoria-Geral da República) ainda não apresentou denúncia. (AG)

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