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Brasil Michel Temer escolhe Raquel Dodge para ser a nova procuradora-geral da República no lugar de Rodrigo Janot

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"É fato incontroverso que houve o repasse de recursos para a campanha do senador Aloysio Nunes", disse Raquel Dodge. (Foto: Antonio Cruz/ABr)

O Palácio do Planalto anunciou, nesta quarta-feira (28), que o presidente Michel Temer escolheu a subprocuradora Raquel Elias Ferreira Dodge para substituir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no comando do Ministério Público Federal. A informação foi divulgada pelo porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, em um briefing à imprensa.

“A doutora Raquel Dodge é a primeira mulher a ser nomeada para a Procuradoria-Geral da República”, afirmou o porta-voz. A indicação de Temer ainda depende de aprovação pelo Senado antes da nomeação, onde passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça e depois por votação no Plenário da Casa.

Também nesta quarta-feira, Temer recebeu a lista tríplice com o resultado da consulta feita pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) a membros do Ministério Público Federal sobre a troca. Raquel foi a segunda colocada na votação, realizada na terça-feira (27). Esta é a primeira vez em 14 anos que o presidente não escolhe o candidato que recebeu o maior número de votos.

Além de depender de aprovação pelo Senado, a troca será efetivada somente no dia 17 de setembro, quando termina o mandato de Janot, responsável por centenas de processos contra políticos envolvidos na Operação Lava-Jato, incluindo a denúncia recente apresentada contra Temer.

A lista tríplice foi criada em 2001 e é defendida pelos procuradores da República como um dos principais instrumentos de autonomia da carreira. De acordo com a Constituição, o presidente da República pode escolher qualquer um dos mais de 1.400 dos membros da carreira em atividade para o comando da PGR. Desde 2003, no entanto, o nomeado é o mais votado pelos membros da ANPR.

O vice-procurador Eleitoral, Nicolao Dino, foi o candidato mais votado pelos membros do Ministério Público Federal em todo o País, com 621 votos, seguido por Raquel Dodge (587 votos) e Mauro Bonsaglia (564 votos).

Com um quórum histórico de 85%, a votação feita pela ANPR contou com 1.108 eleitores. Por meio de sistema eletrônico, membros ativos e inativos, associados à ANPR, participaram da votação nas mais de 200 unidades do Ministério Público Federal espalhadas por todo o País.

Os demais candidatos também receberam votos: Ela Wiecko Volkmer de Castilho (424 votos), Carlos Frederico Santos (221 votos), Eitel Santiago de Brito Pereira (120 votos), Sandra Veronica Cureau (88 votos) e Franklin Rodrigues da Costa (85 votos).

Mestre

Mestre em Direito pela Universidade de Harvard e integrante do Ministério Público Federal há 30 anos, Raquel Dodge é Subprocuradora-Geral da República e atua em matéria criminal no Superior Tribunal de Justiça. Pelo terceiro biênio consecutivo, ela ocupa uma cadeira do Conselho Superior do Ministério Público. A possível futura procuradora-geral da República foi procuradora federal dos Direitos do Cidadão Adjunta e auxiliou a redação do 1° Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. (ABr e ANPR)

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