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Por Redação O Sul | 8 de maio de 2017
A defesa do presidente Michel Temer pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a separação das contas da chapa que elegeu Dilma-Temer em 2014.
“Reitera-se a necessidade de apreciação das condutas individualmente, por não haver rigorosamente nenhum apontamento em relação ao presidente Temer, devendo a demanda ser julgada improcedente no que toca ao representado e mantido o seu mandato na Presidência da República.”
O pedido consta das alegações finais do presidente entregue ao TSE nesta segunda-feira. O prazo para as defesas de Dilma e do presidente entregarem suas defesas na ação acaba nesta segunda-feira.
A defesa de Temer queria usar os depoimentos dos marqueteiros João Santana e Monica Moura, afirmando que Dilma Rousseff sabia do caixa dois em 2014, para reforçar a tese da separação de chapa.
Mas, segundo o advogado Gustavo Guedes, que representa o presidente Temer, a estratégia foi redefinida.
“Queríamos incluir mas, ao finalizar a peça, concluímos que o próprio tribunal vai levar isso em conta. O depoimentos dos marqueteiros não traz responsabilização ao presidente, e a Corte vai ver isso no próprio relatório do ministro Herman. Então ficou fora”, disse Guedes. (AG)