Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de abril de 2017
Nessa segunda-feira, o presidente Michel Temer decidiu exonerar temporariamente os ministros que estão licenciados de mandatos parlamentares na Câmara para reforçar o apoio à reforma da Previdência, em tramitação na Casa. Depois das votações, os ministros licenciados retornarão para os respectivos ministérios.
A exoneração ainda não tem data para ocorrer. Mas, segundo o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, a medida deverá ser tomada quando a votação do texto em plenário for marcada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O assunto foi discutido entre o presidente e ministros da área política do governo nessa segunda-feira, em reunião no Palácio do Planalto.
A intenção é de que, até a votação da reforma da Previdência em plenário, os ministros atuem juntos às bancadas no Congresso para garantir votos.
“O presidente deverá, no momento oportuno, exonerar todos os ministros com mandatos na Câmara para reforçar apoio junto a suas bancas. Ficou decidido que todos ficarão em Brasília e estarão abertos para atender os parlamentares”, declarou Imbassahy.
Ao todo, 14 ministros poderão ser afastados das pastas que comandam e voltar à atuação parlamentar na Câmara. Se o texto for aprovado, a exoneração deve se estender a dois outros ministros que estão licenciados do Senado.
Imbassahy negou que as exonerações demonstrem fragilidade da base de apoio. “Exonerar é um ato que tem um simbolismo, dá reforço a atividade política. A Câmara tem líderes que apoiam a base do governo, mas é importante de esses personagens estejam ao lado dos líderes partidários. É como se fosse reforçar o time”, afirmou.