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Celebridades Milena Toscano acredita que todos os sexos deveriam ter os mesmos direitos

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Milena Toscano viverá Filipa em novela da Record. Sua personagem vai se disfarçar de homem, Jean Pierre. (Foto: Reprodução)

Sexo frágil? Nem no século passado. Milena Toscano estreia na Record na pele de uma revolucionária, em “Escrava Mãe”, novela de Gustavo Reiz, com direção geral de Ivan Zettel, no ar dia 31.

Filipa, sua personagem, vai até se disfarçar de homem, Jean Pierre, para tentar desvendar os segredos da vida noturna da vila, e investigar a morte da mãe.

“A barba e o bigode colados no rosto incomodaram um pouco, mas faz parte do trabalho. A voz grossa eu já tenho (risos). Naquela época (1808), usar roupa masculina era libertador, porque o figurino de sinhazinha, apesar de espetacular, tinha aquelas cintas apertadíssimas. Passamos muito calor nas gravações em Paulínia (São Paulo)”, lembra a atriz.

Inspirada em guerreiras como Joana d’Arc, Anita Garibaldi e Arya Stark (Maisie Williams), da série “Game Of Thrones”, sua heroína não foge à luta pela igualdade. Milena também não e levanta essa bandeira.
“Para mim, todo mundo é igual, homem, mulher, branco, negro, hetero, homossexual… Todos deveriam ter os mesmos direitos. Como mulher, ainda me sinto muito desrespeitada no trânsito e nas ruas, onde alguns tipos acham que podem mexer e que você deve aceitar. Dependendo do meu humor, xingo ou ignoro.”

Para não cair no estereótipo da mocinha sofrida, a paulista de Santo André aposta na personalidade forte de Filipa. “Ela é para cima, esperta, dinâmica. Eu levo a vida de maneira muito leve, sou alto-astral e meio moleca igual a ela”, define.

A trama, em especial, não se trata de uma obra aberta, já que está toda gravada. Portanto, não há possibilidade de mudanças caso haja rejeição por parte do público. Isso preocupa, mas não intimida Milena. “Dá medo, sim, mas a novela está bem escrita, bem amarrada, apaixonante. O público vai gostar.”

Na disputa acirrada pela audiência, Globo e Record mudaram as datas de estreia de suas novas produções das 19h. Pela primeira vez, em 39 anos, uma trama da emissora carioca vai entrar no ar em uma terça-feira, não em uma segunda, como de costume.

Para concorrer, a Record resolveu exibir “Escrava Mãe” no mesmo dia de “Haja Coração”. Nessa guerra, Milena prefere abster-se das polêmicas. “O motivo dessas mudanças eu não sei. Não vou entrar nessa briga porque não é minha. Ouvi essas especulações, mas, sinceramente, o trabalho que a gente fez está tão bonito. Quem assistir ao primeiro capítulo não vai parar mais”, garante.

Sem contrato fixo, a artista aponta o ônus e o bônus de ficar solta no mercado: “O lado bom é que a gente acaba fazendo trabalhos em meios diferentes, tem liberdade para transitar em outras emissoras. Já o contrato longo te dá uma segurança financeira, mas te prende. Você pode pegar um bom papel, e depois outro nem tão legal assim”.

Aos 32 anos, sendo 17 de carreira, Milena já viveu os altos e baixos da profissão. Foi protagonista de novela (“Araguaia”, 2010), ganhou prêmio de melhor atriz pela atuação no filme “Sem Controle” (no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, 2008), mas passou um período sem uma personagem de grande destaque na TV.

“A gente tem que saber levar ‘não’. Hoje, você está lá em cima, ganha muito dinheiro, amanhã não… Tenho uma base familiar muito boa. Sempre tive pai, mãe e irmão que me apoiam, independentemente de sucesso. Eu nunca tive síndrome do pânico, depressão, nada disso. Nesse tempo, eu não fiquei parada. Fiz outros trabalhos, investi em mim, passei a ler mais, viajar, estudar. Mas conheci gente que surtou, que achou que fama seria para sempre, e não é bem assim. Fui protagonista e fiz papéis pequenos… Não tenho mais medo de sumir nem de fazer sucesso. Ser atriz não é o meu hobby, é a minha profissão.”

Mudar de emissora é questão de oportunidade para ela. “O mercado precisa se abrir mesmo, e pintar cada vez mais trabalho. Isso dá chance para quem está parado. Temos atores maravilhosos no país”, frisa.

Mesmo vivendo da imagem, tudo tem limite quando o assunto é vaidade: “Sou muito básica. Malho todo dia, sim, não durmo com maquiagem e uso protetor solar, mas não sou neurótica. Se tenho vontade de comer, eu como. Nunca fiz cirurgia plástica, é tudo natural. Tenho peitos grandes e se depois que eu tiver filhos eles caírem, aí eu coloco silicone. Tenho amigas que aplicam botox com 25 anos. Acho um exagero. Hoje, nada me incomoda”.

Com o fim das gravações, ela radicalizou o visual: “Dá trabalho e chama mais atenção. Nunca tinha ficado tão loira assim. Amei. Ser sexy é questão de postura, não de cabelo.” Boa de fogão, a atriz está fazendo um curso de culinária e planeja investir na gastronomia: “Adoro cozinhar. Faço do ovo frito a paella. Não penso em abrir um restaurante, mas quero fazer algo na área”.

Há três meses, Milena mora com o namorado, o empresário Pedro Ozores (eles estão juntos há dois anos), e pensa em oficializar a relação: “Quem sabe me casar de noiva, com uma festa para os amigos? A gente brinca que está fazendo test drive. Meus pais são casados há 45 anos, é claro que eu acredito em casamento.” E em monogamia? “Também. Em parceria e lealdade.” (Flavia Muniz/AD)

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https://www.osul.com.br/milena-toscano-acredita-que-todos-os-sexos-deveriam-ter-os-mesmos-direitos/ Milena Toscano acredita que todos os sexos deveriam ter os mesmos direitos 2016-05-22
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