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Brasil Ministério Público Federal prorroga por mais um ano a força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba

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A investigação interna foi contratada após a Suíça enviar ao Ministério Público Federal dados sobre contas secretas e movimentações suspeitas do alvo. (Foto: Divulgação)

O Conselho Superior do MPF (Ministério Público Federal) aprovou nesta terça-feira (01) a prorrogação da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR) por mais um ano. O prazo começará a contar a partir de 10 de setembro.

A força-tarefa da Lava-Jato na capital paranaense, comandada pelo procurador da República Deltan Dallagnol, foi deflagrada em março de 2014 após a descoberta do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. A sessão desta terça do Conselho Superior do MPF é a penúltima comandada pelo atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele deixará o cargo em 18 de setembro, quando será substituído pela subprocuradora Raquel Dodge.

Raquel foi escolhida pelo presidente Michel Temer na lista tríplice apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República. Ela foi sabatinada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado em julho, antes do recesso do Poder Legislativo. No mesmo dia, os senadores aprovaram, no plenário da Casa, o nome da subprocuradora para ocupar o cargo de Janot.

Reajuste salarial

Em meio à sessão desta terça do Conselho Superior do MPF, Janot afirmou que não tinha “condição” e que não se sentia “confortável” em indicar cortes no orçamento da instituição para viabilizar um reajuste de 16,8% nos vencimentos dos procuradores da República a partir do ano que vem. A proposta de aumento salarial – apresentada por Raquel Dodge – foi aprovada pelos integrantes do colegiado na semana passada.

Na ocasião, o conselho também aprovou uma proposta de orçamento de R$ 3,8 bilhões para o Ministério Público Federal em 2018. Do valor aprovado, R$ 3 bilhões serão usados na folha de pagamentos da instituição.

O Ministério do Planejamento e o Congresso Nacional ainda precisam aprovar a proposta de orçamento elaborada pelos integrantes do MPF. O Conselho Superior do Ministério Público criou uma comissão para analisar os cortes que podem ser feitos no orçamento da instituição para assegurar o reajuste nos subsídios dos procuradores da República.

“Não farei indicativo para possibilitar o aumento de 16,8%. Eu, individualmente, não farei. Já estou avisando que não farei”, enfatizou Janot na sessão do Conselho.

Rio de Janeiro

No dia 25 de julho, o Conselho Superior do MPF prorrogou, por mais seis meses, a duração da força-tarefa de procuradores da República que atuam na Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. Com a medida, uma equipe de procuradores continua dedicada exclusivamente às investigações em território fluminense dos casos de corrupção revelados a partir da Lava-Jato.

Os principais focos do MPF no Rio de Janeiro são as irregularidades cometidas na Eletronuclear e a propina que movimentou a administração do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).  (AG)

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