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Mundo Um ministro alemão irritou aliados conservadores ao propor a criação de um feriado muçulmano

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A Alemanha é o lar de cerca de 4 milhões de muçulmanos, a maioria de origem turca. (Foto: Reprodução)

O ministro alemão do Interior, Thomas de Maiziere, irritou membros da coalizão conservadora liderada pela chanceler, Angela Merkel, ao propor que a Alemanha adote feriados oficiais muçulmanos.

A Alemanha é o lar de cerca de 4 milhões de muçulmanos, a maioria de origem turca. Muitos dos mais de um milhão de imigrantes que chegaram ao país nos últimos dois anos são muçulmanos, de origem no Oriente Médio e adjacências.

Em discurso de campanha antes das eleições no estado da Baixa Saxônia, no domingo, Maiziere, membro do CDU (União Cristã Democrática), afirmou estar aberto para que certas regiões tenham feriados oficiais muçulmanos.

Ele afirmou que o Dia de Todos os Santos só é feriado oficial em regiões católicas da Alemanha e acrescentou: “Em lugares onde há muitos muçulmanos, por que não podemos pensar em feriados oficiais muçulmanos?”. Em um discurso postado no site local ele também disse que os feriados nacionais alemães são, em sua maioria, cristãos, e que isso deve permanecer da mesma forma.

Ateus

A inofensiva fotografia de um grupo de jovens durante uma reunião lúdica abriu uma campanha de assédio por parte das autoridades conservadoras da Malásia, onde ser ateu, como os protagonistas da imagem, é
proibido para membros da etnia malaia, de fé muçulmana.

Um estudante universitário de 20 anos acusa o governo de obrigá-lo a seguir um caminho na sua vida que, por sua convicção, se nega a tomar. “Me forçam a ser hipócrita. A aparentar compartilhar um pensamento com o qual não concordo para evitar problemas”, declarou à Agência Efe o jovem malaio, que pediu anonimato para evitar possíveis represálias.

No início de agosto, um grupo de 20 jovens organizou uma reunião privada através da rede mundial “República Ateísta”, com mais de 1,7 milhão de seguidores no mundo todo, e publicou uma foto do encontro no Facebook.  “Conheço pessoas que receberam ameaças de morte por aparecerem nessa
imagem”, apontou o estudante em uma cafeteria do cosmopolita centro de Kuala Lumpur, acompanhado por um amigo que também se considera ateu.

“Como somos de etnia malaia, nascemos sob o credo muçulmano conforme as leis estabelecidas, que nos proíbem de abdicar da religião (…) isto entra diretamente em conflito com as liberdades individuais”, apontou o amigo, que também não quis ser identificado.

A população da multicultural Malásia, com cerca de 30 milhões de pessoas, é dominada pela etnia malaia – que supera os 50% do total de habitantes -, seguida de longe por descendentes de chineses (24%), indianos (7%) e minorias indígenas (11%), entre outros. O Artigo 160 da Constituição da Malásia estipula que todos os malaios são muçulmanos. Em outra seção, garante a liberdade religiosa para os demais grupo.

Os dois jovens contam que seus pais preferem ignorar o seu estilo de vida, embora afirmem que tiveram problemas de índole dogmática com alguns familiares, inclusive irmãos mais velhos, especialmente durante o mês muçulmano do Ramadã.

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https://www.osul.com.br/ministro-alemao-irrita-aliados-conservadores-ao-propor-feriado-muculmano/ Um ministro alemão irritou aliados conservadores ao propor a criação de um feriado muçulmano 2017-10-14
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