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Brasil Ministro da Casa Civil diz que é “perfeitamente possível” governar sem o PSDB

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"Nós temos de ter paciência para compreender nossos aliados e as suas circunstâncias", disse Padilha. (Foto: Banco de Dados)

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o Palácio do Planalto deseja a permanência do PSDB na base aliada, mas que é “perfeitamente possível” governar sem os tucanos. “O PSDB é um partido que tem formalmente e majoritariamente apoiado o governo. É um aliado histórico desde a primeira hora do PMDB. Temos um processo em que o PSDB está tratando e deverá definir rapidamente como vai se posicionar”, disse.

“Primeiro, nós queremos que o PSDB permaneça no governo. Na nossa visão, desejamos que permaneça. Mas temos de estar preparados para qualquer baixa que porventura tenhamos na base de sustentação do governo. Se o PSDB decidir sair, o que não desejamos, teremos de governar sem o PSDB. Eu penso que é perfeitamente possível”, completou Padilha. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Questionado sobre qual o limite da paciência do governo com o PSDB, Padilha declarou: “A paciência é, por enquanto, ilimitada. Nós temos de ter paciência para compreender nossos aliados e as suas circunstâncias, fazendo com que eles consigam cada vez mais aprimorar o apoio ao governo”.

O ministro disse que o governo está pronto para a votação da denúncia por corrupção contra o presidente Michel Temer na quarta-feira (02) na Câmara dos Deputados, mas reafirmou que cabe à oposição colocar o quórum necessário para a votação ocorrer.  “A estratégia é que a base de sustentação esteja preparada para votar. Se a oposição, que tem que fazer com que tenha 342 votos para poder pensar em votar, fizer um esforço para isso, poderemos ter o quórum.”

Ele mandou um recado aos deputados de partidos aliados que são a favor da denúncia e possuem indicados em cargos da administração federal: “Quem não quer ser aliado vota contra. Aí, o governo, ao exonerar [esses indicados], não faz mais do que corresponder a esse desejo de não pertencer à administração”.

Alvo de inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal), Padilha declarou ainda estar preparado para possível denúncia contra ele. Ele disse não conhecer o operador financeiro Lúcio Funaro e minimizou a preocupação com possível delação dele e do deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Reforma ministerial

Recentemente, o ministro da Casa Civil  afirmou que é natural que o governo tenha mais consideração com os partidos da base aliada e com aliados mais fiéis, mas descartou por ora uma reforma ministerial.

“Por certo, os partidos que tem maior representatividade dentro do Congresso em favor do governo tem que ter maior consideração do governo e isso será analisado no devido tempo. Por enquanto, a posição do presidente Michel Temer é pedir que apoiem as posições do governo e no devido momento essas posições serão avaliadas”, disse Padilha.

Questionado se o governo pretende fazer uma readequação da base aliada após a eventual derrubada da denúncia contra Temer, o ministro afirmou que “cada dia sua agonia”. “A circunstância é que vai ditar”, disse. Ele admitiu que será preciso avaliar o comportamento dos fiéis e infiéis.

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https://www.osul.com.br/ministro-da-casa-civil-diz-que-e-perfeitamente-possivel-governar-sem-o-psdb/ Ministro da Casa Civil diz que é “perfeitamente possível” governar sem o PSDB 2017-07-31
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