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Brasil Ministro da Defesa diz que 25 mil militares vão atuar nas eleições

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Raul Jungmann (C) anunciou que as Forças Armadas darão apoio logístico e de segurança nas eleições (foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, declarou nesta quinta-feira (29), durante entrevista no Palácio do Planalto, que 25 mil militares serão empregados em operações para garantir a segurança e apoio logístico nas eleições municipais deste domingo em 408 localidades, em 14 estados. Segundo Jungmann, esse número ainda pode mudar, caso novos pedidos sejam feitos ao ministério.

Somente nesta quinta, candidatos no Maranhão e em Minas Gerais sofreram atentados durante atos de campanha. Nesta quarta (28), um candidato em Itumbiara (GO) morreu após ser baleado numa carreata – o vice-governador do estado também foi baleado no mesmo ataque e está internado na UTI de um hospital.

Desde o início da campanha, 12 estados já registraram ataques a candidatos. Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, dessas 408 localidades onde haverá militares durante as eleições, as Forças Armadas atuarão na segurança de 306.

Nas outras 102 localidades, o trabalho dos militares será no sentido de dar apoio logístico à Justiça Eleitoral, como transporte de urnas e mesários.

“Temos hoje um cenário em que serão empregados 25 mil militares em 408 localidades, em 14 estados brasileiros. A demanda está na média, mas deve ficar um pouco acima das médias anteriores. […] O custo dessa operação, arcado pela Justiça Eleitoral, é, até aqui, de R$ 23 milhões”, disse Jungmann, após apresentar um documento no qual estão detalhadas as estratégias das Forças Armadas para os próximos anos.

Em 2014, 254 cidades em 11 estados tiveram o apoio de tropas federais durante as eleições. De acordo com Raul Jungmann, o presidente da República, Michel Temer, está “preocupado” com os recentes atentados a candidatos.
“Mas são, sobretudo, fatos policiais, não são fatos relacionados à Defesa, porque ela [Forças Armadas] participa [da segurança] assegurando a votação e a apuração”, destacou o ministro.

Na entrevista que concedeu nesta quinta, Jungmann disse ainda que, tradicionalmente, as Forças Armadas prestam apoio à Justiça Eleitoral durante o período de eleições.

“Esses dados [apresentados nesta quinta] são parciais porque continuam chegando pedidos. Mas as Forças Armadas prestarão apoio como sempre o fizeram em todo o território nacional e atenderão, integralmente, aos pedidos da Justiça Eleitoral, assegurando as condições para que as eleições se realizem com paz e tranquilidade”, afirmou.

Questionado sobre se houve algum “pedido especial” de Temer para aumentar o efetivo das Forças Armadas na segurança da eleição, Raul Jungmann respondeu: “Quem faz a demanda [de militares] é a Justiça Eleitoral, não é o presidente, não somos nós. […] Ela [Justiça], como disse, inclusive arca com os custos”.

Ainda no Palácio do Planalto, Raul Jungmann acrescentou que os recentes casos de violência envolvendo candidatos preocupam porque representam desrespeito aos direitos humanos. Na avaliação do ministro, quando há esse tipo de atentado, “todos somos feridos em termos simbólicos”.

“A gente tem visto, ultimamente, ações lamentáveis, violência cometida. Embora ressalvando que isso é uma questão de polícia, o papel que estamos desempenhando, a pedido da Justiça, é de dar segurança na votação e na apuração. Agora, isso [ataques a candidatos] exige uma reflexão, porque nos chama a atenção e preocupa a todos”, concluiu. (AG)

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https://www.osul.com.br/ministro-da-defesa-diz-que-25-mil-militares-vao-atuar-nas-eleicoes/ Ministro da Defesa diz que 25 mil militares vão atuar nas eleições 2016-09-29
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