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Brasil Ministro da Defesa vê banalização no uso de militares em crises de segurança

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Para Jungmann, os militares brasileiros encaram como "extemporâneos" e "sem sentido" os movimentos que pedem intervenção militar no País. (Foto: Reprodução)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que vem ocorrendo uma banalização do uso das Forças Armadas para resolver crises de segurança pública nos Estados. Segundo ele, essas situações configuram apenas “férias para bandidos” quando seu enfrentamento é feito exclusivamente pelos militares.

Jungmann também disse que os militares brasileiros encaram como “extemporâneos” e “sem sentido” os movimentos que pedem intervenção militar no País e que o setor pretende dar sua contribuição para as reformas de natureza previdenciária em discussão pelo governo.

Em entrevista à TV Folha, nesta quinta-feira (15), o titular da pasta da Defesa criticou o uso recorrente das forças militares nos Estados, nas ações denominadas GLO (Garantia da Lei e da Ordem), após pedidos de ajuda dos governos locais para solucionar crises de segurança pública.

Segundo Jungmann, “de 2010 para cá tivemos 36 GLOs, o que significa uma banalização do uso das Forças Armadas. Não é bom para as forças armadas, que têm outras funções, e também não é bom para a própria segurança”.

“Simplesmente colocar soldados na rua, te dá uma sensação de conforto, momentânea, mas não resolve o problema, porque as Forças Armadas vão sair. Se for apenas Forças Armadas, em que pese a sua contribuição, na verdade você está dando férias para bandido”, disse.

O ministro afirmou ver com preocupação as manifestações que pedem uma intervenção militar no País.

“Os militares hoje no Brasil, e eu os conheço hoje muito bem, são um ativo democrático, ou seja, nem pensar em sair daquilo que manda a Constituição”, afirmou.

“Se alguém tentar arranhar, desfazer ou ameaçar essa democracia, os militares serão um obstáculo a isso, porque estão absolutamente constitucionalizados e encaram esse tipo de movimento [pró-intervenção] como algo absolutamente extemporâneo e sem sentido”, completou.

Jungmann rebateu a crítica de que o setor militar estaria sendo preservado nos planos do governo para a reforma da Previdência e afirmou que até fevereiro devem ficar prontos estudos para que a área também dê uma contribuição para os ajustes nas contas.

Segundo o ministro, os militares não fazem parte do regime comum, em razão da natureza de seu trabalho, e possuem um sistema de proteção social que faz parte do orçamento da pasta da Defesa.

(Folhapress)

tags: segurança

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