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Política O ministro da Fazenda negou que o governo federal esteja estudando reduzir de 62 para 60 anos a idade mínima das mulheres na proposta da reforma da Previdência

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O presidente do INSS será o primeiro integrante da equipe econômica do presidente Michel Temer a deixar o governo por causa das eleições do próximo ano. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

Questionado por jornalistas se o governo pretende fazer concessões no texto da reforma da Previdência, como baixar a idade mínima para que as mulheres possam pedir aposentadoria – de 62 para 60 anos –, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse que o governo não pretende mexer no texto. “Eu li isso em algum lugar, mas não há essa discussão na agenda do governo”, disse.

Para tentar reorganizar as contas públicas, o governo tenta ainda aprovar a reforma da Previdência. “São reformas importantes em qualquer país do mundo”, disse Meirelles. “Não devemos nos esquecer de que já foi aprovado o teto dos gastos. O que nós estamos discutindo agora é como garantir a execução do teto à frente, no médio e longo prazo”, afirmou.

O ministro voltou a defender que “mais importante do que a ideia de [quando terá] aposentadoria, é a garantia que a pessoa vai receber, porque Previdência quebra. Em vários países já quebrou.”

Mudança insuficiente

O economista Paulo Tafner, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas  da Universidade de São Paulo, avalia que a aprovação da reforma da Previdência com apenas a mudança da idade mínima para a aposentadoria vai gerar impacto fiscal “razoável”, mas “insuficiente” para melhorar as contas públicas brasileiras. Durante debate de economistas em evento da XP Investimentos, nesse sábado, o especialista avaliou que, se o esvaziamento da reforma da Previdência ocorrer, já em 2019, com o novo presidente, podem ter que ser discutidas novas mudanças nas aposentadorias. O esvaziamento excessivo da reforma pode levar o governo também a ter de elevar impostos, segundo ele.

Alguns economistas e políticos em Brasília não descartam que o texto da Previdência tenha que sofrer novo esvaziamento para que o governo consiga passar as medidas no Congresso, por causa da crise política. Uma das possibilidades seria manter apenas a idade mínima para a aposentadoria, deixando os outros pontos para o novo presidente.

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