Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de dezembro de 2015
Em novembro do ano passado, durante o anúncio da equipe para o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, profetizava-se que Joaquim Levy acabaria substituído no comando do Ministério da Fazenda por Nelson Barbosa, do Planejamento.
Ele tem agora a missão de retomar o crescimento. Para isso, precisará afastar a fama de gastador, alimentada pela defesa, junto a Dilma, do envio de uma previsão deficitária de Orçamento ao Congresso Nacional, piorando a confiança do mercado.
Os seus assessores contra-argumentam que Barbosa fez um corte de 134 bilhões de reais em 2015, equivalentes a 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto), o maior ajuste desde a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A ideia de que ele foi o principal autor da nova matriz econômica – política federal apontada como responsável pela atual crise – também é contestada. A responsabilidade, dizem, teria sido de Márcio Holland, secretário do ex-ministro da Economia Guido Mantega. (AE)