Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ministro do Supremo autorizou a Polícia Federal a analisar documentos antes de levar as peguntas para Michel Temer

Compartilhe esta notícia:

O novo diretor-geral disse que recebeu “carta branca” do presidente Michel Temer. (Foto: Reprodução)

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), deferiu (decidiu favoravelmente) o pedido da Polícia Federal para, somente após concluir a análise de documentos, formular as perguntas ao presidente Michel Temer no inquérito que investiga se ele editou um decreto no setor dos portos para beneficiar a empresa Rodrimar em troca de vantagem indevida. O ministro relator havia intimado a PF em outubro a formular as perguntas ao presidente.

“Quanto às perguntas a serem apresentadas ao excelentíssimo senhor presidente da República, defiro, por igual, o requerimento para  que  somente  sejam formuladas   após   a  análise,   pela   Polícia   Federal,   da   documentação disponível   nos   autos,   inclusive   a   solicitada   por   meio   dos   ofícios mencionados  na  petição  acima  identificada,  e  após  o  cumprimento  das diligências  ainda  em  andamento”, decidiu o ministro nessa segunda-feira.

Barroso determinou, também, que a PF  lcomunique ao seu gabinete  “o   encerramento   das   diligências   que   precederão a formulação  das  perguntas,  de  modo  a  permitir  o  controle  do  cronograma de  processamento”.

As perguntas serão respondidas por Temer por escrito. O presidente escolheu não depor pessoalmente às perguntas que lhe forem feitas. A opção de selecionar a forma como depor foi dada pelo relator.

O inquérito foi aberto em agosto por Barroso para apurar se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, foi beneficiada pelo decreto assinado pelo presidente em maio, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos.

Além do presidente, são investigados Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal, e Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar.

Os investigados são suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva. Todos negam irregularidades. O pedido para ouvir Temer foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Raquel também solicitou o registro de entrada e saída no Palácio do Planalto ao longo deste ano de citados em investigações, entre eles o ex-assessor especial da Presidência José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho, ambos amigos de Temer.

Outra providência pedida pela PGR e autorizada por Barroso é a obtenção do registro de doações eleitorais da empresa Rodrimar, ou qualquer outra empresa do mesmo grupo econômico, feitas a Temer e/ou aos diretórios nacional ou regional do PMDB “ao menos nas duas últimas eleições (2014/2106)”.

O pedido inicial de abertura do inquérito foi feito pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, depois de análise de documentos apreendidos na Operação Patmos, que deflagrou o caso J&F em maio, e interceptações telefônicas de Loures com Temer tratando sobre o decreto.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

O Senado pode votar ainda em 2017 o projeto para legalizar os jogos de azar no Brasil
O presidente Michel Temer decide ajustar a reforma trabalhista por meio de medida provisória
https://www.osul.com.br/ministro-do-supremo-autorizou-policia-federal-analisar-documentos-antes-de-levar-as-peguntas-para-michel-temer/ Ministro do Supremo autorizou a Polícia Federal a analisar documentos antes de levar as peguntas para Michel Temer 2017-11-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar