Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2017
O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi o entrevistado de Paulo Sérgio Pinto e Armando Burd no programa Pampa Debates desta sexta-feira (10), que encerrou agora pela TV Pampa. O ministro, em uma hora, tempo de duração do programa, respondeu a várias perguntas, inclusive de telespectadores, que queriam tirar dúvidas sobre as questões que envolvem o atual panorama do País. Ele falou sobre a duplicação da estrada que liga Porto Alegre a Pelotas e disse que o trecho que estará pronto em breve se estenderá até Camaquã. Para o término da estrada será preciso investimentos privados, até porque o Governo Federal deverá colocar recursos na construção da nova ponte do Guaíba, que o ministro afirmou que será concluída em 2018.
Ele abordou a franca recuperação da Petrobrás, enaltecendo a gestão que está sendo feita por Pedro Parente, atual presidente da empresa. Abordou aa necessidade da reforma da previdência e disse que o déficite hoje chega a 227 bilhões de reais e a ideia é propor idade mínima para aposentadoria aos 65 anos e igualdade de gêneros, entre outros pontos. A guerra fiscal foi outro tema debatido, além da Operação Lava Jato. Na avaliação do ministro, a Operação deverá prestar um grande serviço ao País, com a renovação de modelos e da forma de fazer política”.
Eliseu Padilha também abordou a presença da Força Nacional de Segurança em diversos Estados, disponibilizada pelo Governo Federal. A inflação, segundo ele, é uma boa notícia, controlada, enquanto ainda ele vê com olhos negativos a burocracia extensiva a algumas áreas, embora considere que a desburoctatização e o ambiente negocial estejam permanentemente na pauta do chamado “Conselhão” (grupo de empresários brasileiros mais destacados e empenhados em apontar soluções para o crescimento do País) .
Padilha disse ainda que o “Brasil tem jeito e quero, enquanto ministro, ajudar o presidente Michel Temer a colocar o País nos trilhos e que com este desenvolvimento o Brasil possa andar”. É preciso, como finalizou, renovar àreas como educação, saúde e segurança, adequadas à demanda do século XXI, apoiadas nas mudanças que o mundo digital e a tecnologia permitem.