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Mundo Moradores jogaram seus filhos pela janela na tentativa de salvá-los do incêndio que atingiu um prédio residencial em Londres; ao menos 12 pessoas morreram

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Testemunhas relataram cenas de pânico durante o incêndio em prédio. (Foto: Reprodução)

A polícia de Londres, na Inglaterra, informou que subiu para 12 o número de mortos no incêndio de grandes proporções que atingiu um prédio de 24 andares e 120 apartamentos na Zona Oeste da cidade. No início da manhã, havia seis mortos. O número de feridos também foi atualizado de 64 para 74. Vinte deles estão em estado grave. Mais de 200 bombeiros foram acionados para extinguir o fogo e resgatar as vítimas no edifício Grenfell, na Latimer Road, no bairro de Notting Hill (North Kensington). As chamas (durante a noite) e a coluna de fumaça (durante a manhã) podiam ser vistas a quilômetros de distância. Cerca de 500 pessoas, incluindo muitas famílias jovens, viviam no prédio.

Dany Cotton, chefe da brigada de bombeiros, disse que até agora não se sabe qual foi a causa do grande incêndio na Zona Oeste de Londres, que provocou “uma situação sem precedentes”.

A polícia, que continuava retirando moradores no começo da manhã dessa quarta-feira (14), informou que várias pessoas foram atendidas por “diversos tipos de ferimentos”. As vítimas foram levadas para cinco hospitais diferentes, segundo Stuart Crichton, subdiretor de operações do Serviço de Ambulâncias de Londres. Várias testemunhas afirmaram ter ouvido gritos de socorro e visto pessoas presas tentando chamar a atenção dos bombeiros a partir de diversas janelas do edifício em chamas.

Pessoas que testemunharam o grande incêndio relataram também terem visto moradores atirando crianças pela janela para salvá-las das chamas. “As pessoas estão, tipo, jogando seus filhos pela janela: ‘Só salvem minha criança, só salvem minha criança!'”, disse uma testemunha.

O fogo começou por motivos ainda não esclarecidos e afetou a maioria dos andares. Pela manhã, 40 caminhões e 200 bombeiros trabalhavam no local. As ruas próximas ao edifício foram interditadas, e os moradores dos arredores foram também retirados das suas casas, como medida de precaução.

Paul Munakr, que mora no sétimo andar e conseguiu escapar das chamas, contou que nenhum alarme de incêndio soou quando o fogo começou. “Enquanto eu descia pelas escadas, já havia bombeiros, realmente incríveis, que subiam na direção do fogo, tentado retirar o maior número possível de pessoas do edifício. Os alarmes antifogo não foram acionados dentro do edifício”, declarou.

A emissora BBC noticiou que o incêndio afetou todo o prédio, e que a estrutura pode desmoronar. Nas últimas horas, as testemunhas escutaram explosões e viram a queda de escombros do prédio, construído em 1974. “Estamos nos esforçando muito e em condições muito complicadas. Deslocamos muitos recursos e especialistas para o local”, disse Dan Daly, comissário-auxiliar dos Bombeiros de Londres, à BBC.

O prefeito da capital, Sadiq Khan, qualificou o incêndio como um “incidente grave” e disse que os bombeiros, a polícia e os sistemas de ambulâncias trabalhavam juntos no local.

O edifício foi reformado em maio do ano passado. As obras, que incluíram mudanças na fachada e no sistema de calefação, custaram 10 milhões de libras (42,2 milhões de reais, pelo câmbio atual), segundo o jornal Get West London. Antes e durante as obras, de acordo com a BBC, os moradores denunciaram problemas na segurança do edifício.

Khan afirmou nesta quarta-feira que há perguntas “que precisam ser respondidas” a respeito do desastre, já que alguns moradores resgatados contaram que haviam recebido orientações para ficar dentro dos apartamentos em caso de fogo, e a associação de moradores já havia manifestado a preocupação com o risco de incêndios no prédio.

“Estas perguntas são realmente importantes e precisam ser respondidas”, disse Khan à rádio BBC. “Em toda Londres temos muitos prédios de apartamentos e não podemos ter uma situação em que a segurança das pessoas esteja em risco porque se deu um mau conselho ou, se for o caso, como se relatou, que o prédio não tenha sido adequadamente cuidado ou mantido”.

O prédio inclui moradias sob proteção oficial, destinadas a famílias carentes, sob a administração das subprefeituras de Kensington e Chelsea.

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