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Por Redação O Sul | 14 de junho de 2017
O jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo, morreu no início da madrugada desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, aos 63 anos. Moreno morreu devido a um edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares.
Um dos mais respeitados repórteres políticos do Brasil, Moreno nasceu em Cuiabá e viveu em Brasília desde a década de 1970. Há 10 anos morava no Rio. Moreno tinha mais de 40 anos de carreira. Trabalhou no jornal O Globo por cerca de 35 anos, onde chegou a dirigir a sucursal de Brasília.
Seu primeiro grande furo de reportagem foi no “Jornal de Brasília”: a nomeação do general João Figueiredo como sucessor do general Ernesto Geisel. Durante o impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992, quando a própria CPI do PC procurava uma prova cabal que ligasse o presidente aos cheques de “fantasmas” que vinham do esquema PC, foi Moreno que revelou que um Fiat Elba de propriedade do presidente tinha sido comprado pelo “fantasma” José Carlos Bonfim.
Desde 10 de março, comandava o talk show “Moreno no Rádio”, na CBN, às sextas-feiras à tarde. Era também o âncora do programa “Preto no Branco”, do Canal Brasil. E mantinha aparições frequentes na GloboNews. Também em março, lançou o livro “Ascensão e queda de Dilma Rousseff”. É autor de “A história de Mora – a saga de Ulysses Guimarães”, lançado em 2013. (AG)