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Mundo Morreu o policial francês que foi trocado por reféns e sua mãe disse que defender a terra natal era sua razão de viver

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Tenente-coronel Arnaud Beltrame não resistiu aos ferimentos. (Foto: Reprodução)

O policial francês Arnaud Beltrame, 44 anos, que foi trocado por reféns retidos na sexta-feira por um suposto membro do Estado Islâmico (EI), em um supermercado na cidade de Trèbes, no Sul da França, morreu nesse sábado. Com sua morte, subiu para quatro o número de vítimas fatais – sem contar o sequestrador -, informou o ministro do Interior, Gérard Collomb, em sua conta do Twitter. “A França nunca esquecerá sua bravura, seu heroísmo, seu sacrifício”, afirmou o ministro francês, ao informar que o tenente-coronel não resistiu aos ferimentos.

Mais cedo, o presidente Emmanuel Macron, havia dito que o policial, que tinha sido trocado pelos reféns, estava lutando pela sua vida.

O autor do sequestro, Redouane Lakdim, 25 anos, nascido no Marrocos, começou a ação no supermercado no final da manhã de sexta-feira, e terminou 3h30min depois, após ter tirado a vida de três pessoas e deixado 16 feridas, algumas em estado grave, até que fosse morto pelos policiais.

Terrorismo

O presidente Emmanuel Macron, que estava em Bruxelas, na Bélgica, classificou a ação como um ato de “terrorismo islâmico”.

Testemunhas disseram que Redouane Lakdim gritou “Allahu Akbar” (Alá é grande), no momento ao invadir o supermercado Super U. Segundo a mídia francesa, ele teria pedido a libertação de Salah Abdeslam, único terrorista capturado com vida nos ataques em Paris de 13 de novembro de 2015.

Os serviços de segurança ainda estão investigando se o EI está realmente por trás do ataque.

Se o vínculo com o grupo extremistas for confirmado, este ataque será o primeiro ataque desta dimensão desde a eleição do presidente Emmanuel Macron, em maio de 2017. O Ministério do Interior informou que Lakdim, que era morador de Carcassonne, já era conhecido da polícia por causa de pequenos delitos.

‘Defender a terra natal era sua razão de viver’

A mãe do tenente-coronel Arnaud Beltrame, que foi morto depois de ter se entregado como refém durante o ataque extremista, disse que não ficou surpresa com a coragem de seu filho no atentado.

Beltrame se ofereceu desarmado ao sequestrador, em troca de uma mulher, como refém. Sua mãe disse à rádio RTL, ainda antes do anúncio de sua morte, que “sabia que tinha que ser ele. Ele sempre foi assim. É alguém, desde que nasceu, que dá tudo pela sua terra natal”.

Perguntada se ela estava orgulhosa dele, ela revelou que ele teria dito a ela: “Estou fazendo meu trabalho, mãe, só isso.” Ela ainda disse que “defender a terra natal era sua razão de viver”. A RTL preservou seu nome. eu irmão, Cedric Beltrame, disse que seu Arnaud “deu a vida por estranhos”.

Cedric acrescentou que seu irmão “estava bem ciente de que ele quase não tinha chance. Ele estava muito consciente do que estava fazendo”. Cedric também enfatizou que seu irmão manteve seus reflexos profissionais. O policial conseguiu sair discretamente de seu celular ligado para que a polícia, do lado de fora, pudesse ouvir o que estava acontecendo dentro do supermercado.

“Se nós não o descrevermos como um herói, eu não sei o que você precisa fazer para ser um herói. É uma palavra que acho apropriada para ele em circunstâncias tão trágicas”, finalizou o irmão do policial.

Suspeitos presos

Já na manhã deste sábado, autoridades de Paris confirmaram que a polícia deteve um jovem de 17 anos em conexão com a investigação do ataque extremista. O jovem foi preso na noite de sexta-feira por alegada associação criminosa a um empreendimento terrorista. Ele é amigo do atirador e sua identidade não foi confirmada.

O promotor de Paris, François Molins, também disse que outra pessoa, uma mulher próxima a Lakdim, foi presa pelos mesmos motivos. Molins também não a identificou. Investigadores antiterroristas de Paris já assumiram o caso.

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