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Celebridades Morta aos 97 anos, a atriz Doris Day marcou época no cinema com a imagem da mulher recatada

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No cinema, a atriz fez diversos papéis secundários antes de estourar como protagonista. (Foto: Reprodução)

Doris Day nasceu no mesmo dia e mês que Marlon Brando, 3 de abril. Ele ficou famoso como o grande transgressor da arte da representação nos Estados Unidos. Criou papeis memoráveis, ganhou duas vezes o Oscar – por Sindicato de Ladrões, em 1954, e por O Poderoso Chefão, o primeiro, em 1972. Doris seria o oposto. Em uma série de comédia que fez história – com Rock Hudson – era chamada de eterna virgem. O mundo estava mudando, a liberação dos costumes era a realidade dos anos 1960, e Doris continuava como imagem do recato nas telas.

Longe delas, casou-se umas quantas vezes e um dos maridos roubou sua fortuna. Apoiou o amigo Hudson quando ele saiu do armário e provocou um choque ao anunciar que estava morrendo – de complicações decorrentes da aids.

Doris morreu nesta segunda-feira (13), em Carmel Valley, na Califórnia, aos 97 anos. Nasceu Doris Mary Ann Kappelhoff em Cincinatti, Ohio, em 1922. Iniciou-se como cantora de big bands em 1939, aos 17 anos. Seu primeiro hit foi Sentimental Journey, em 1945. No cinema, fez diversos papeis secundários antes de estourar como protagonista – a pistoleira Calamity Jane – em Ardida como Pimenta, de 1953. Seguiram-se grandes papeis dramáticos em Ama-me ou Esquece-me, em 1956, e O Homem Que Sabia Demais, de Alfred Hitchcock, em 1956.

Ninguém esquece de Doris como a mãe angustiada que canta Que Sera Sera, à espera de que o filho sequestrado a ouça no clássico de suspense de Alfred Hitchcock. É ótima no musical Um Pijama para Dois, de Stanley Donen e George Abbott, de 1957, mas algo se passou quando Rock Hudson e ela estrelaram Confidências à Meia-Noite, de Michael Gordon, em 1959. Ele, que era gay enrustido, faz o garanhão que tenta arrastar Doris para a cama. Ela resiste, ou finge que. Revisto hoje, o filme impressiona pela quantidade de pistas sobre a sexualidade dúbia do astro. Com Hudson, e também Cary Grant, James Garner, ela seguiu fazendo comédias como virgem renitente – Volta Meu Amor, Carícias de Luxo, Tempero do Amor, etc.

Com um diretor considerado de segunda, David Miller, fez outro suspense de primeira, A Teia de Renda Negra, como a mulher que suspeita que o marido (Rex Harrison) quer matá-la. A trilha ficou clássica, com a canção Midnight Lace. Doris recebeu um Oscar e um Globo de Ouro especiais.

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