Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 14 de março de 2019
Hoje (14) completa um ano que a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados dentro do carro em que estavam, no centro do Rio de Janeiro, logo após saírem de um evento no bairro Lapa. Depois de 12 meses, os suspeitos de realizar os disparos foram identificados e presos apenas há dois dias, na terça-feira (12). Ronnie Lessa, policial militar, é suspeito de ter sido o autor dos tiros e Élcio de Queiroz, ex-policial militar, supostamente teria sido o motorista do Cobalt preto usado no crime. A dupla nega a acusação.
Nesta quinta-feira, diversas homenagens foram realizadas em memória de Marielle. Durante a manhã, flores foram colocadas na Cinelândia, em frente ao Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara de Vereadores no Rio de Janeiro, onde ela trabalhava. Quando amanheceu, já estava estendida uma faixa na fachada do prédio, perguntando “quem matou Marielle?”. Também no Rio, manifestantes cantaram “é o juízo final, a história do bem e do mal. Quero ter olhos pra ver a maldade desaparecer”, música de Nelson Cavaquinho. Outro ato reuniu a população, que, em manifestação silenciosa nas escadarias do Palácio Tiradentes, espalhou mais de 300 girassóis nos degraus da escada de acesso ao prédio e, novamente, trouxeram a pergunta “quem matou Marielle?”. Em Brasília, o PSOL, partido da vereadora, realizou ato na Praça Zumbi dos Palmares, para reivindicar o esclarecimento do crime e a prisão dos mandantes. No ato, foram distribuídas 365 placas que fazem alusão a “Rua Marielle Franco”.
Ainda não se sabe quem foi o mandante do crime. De acordo com a Polícia Federal, o caso é sigiloso.