Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2015
Os caminhoneiros do Comando Nacional do Transporte, grupo que organizou a paralisação que bloqueou diversas estradas do Brasil no início deste ano, prometeu uma nova greve a partir do dia 9 deste mês. Os trabalhadores pedem a redução do preço do óleo diesel e também a anulação das multas decorrentes das manifestações anteriores.
“Essa decisão do nosso movimento se ampara principalmente no fato de que o governo não atendeu reivindicações fáceis de serem atendidas, como, por exemplo, a anulação das multas referentes à manifestação passada”, disse em comunicado o líder do comando, Ivar Luiz Schmidt.
Em mensagens na página oficial do movimento na internet, que conta com pouco mais de 24 mil seguidores, os caminhoneiros pedem a fixação do preço de frete mínimo, liberação de crédito com juros subsidiados no valor de 50 mil reais para transportadores autônomos, aposentadoria com 25 anos de contribuição e salário unificado em todo território nacional.
Schmidt afirmou que a categoria é a única que trabalha pelo mesmo valor há cerca de dez anos. “Nossa pauta é igual à do mês de março, mas agora com alguns acréscimos. Queremos a regulamentação da profissão, para que o motorista se aposente com 25 anos de trabalho. Nenhum outro profissional tem uma carga horária como a nossa”, salientou Schmidt em um vídeo divulgado na internet.
No início do ano, os caminhoneiros pararam dezenas de rodovias do País. Com os bloqueios nas estradas, somente a indústria de aves e suínos, por exemplo, teve prejuízo de aproximadamente 700 milhões de reais. (AG)