Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de agosto de 2015
O Ministério Público ingressou no início da tarde desta sexta-feira (21) com um pedido de reconsideração da decisão judicial que liberou dois homens suspeitos de participarem da morte de Cíntia Beatriz Lacerda Glufke, de 34 anos. Um dos suspeitos teria sido preso ainda nesta tarde.
A Justiça havia alegado que eles não tinham antecedentes. A mulher foi esquartejada em Porto Alegre e teve partes do corpo encontradas no bairro Mário Quintana, na Zona Norte da Capital, e em São Joaquim, em Santa Catarina.
Cíntia estava desaparecida desde o dia 7 deste mês.
A autora do recurso é a promotora de Justiça do Tribunal do Júri de Porto Alegre Lúcia Helena Callegari.
Crime
Pernas e braços da vítima foram achados dentro de uma mala no dia 9, em um terreno baldio em São Joaquim. O tronco e a cabeça foram encontrados enterrados e concretados, no bairro Mário Quintana, na Capital.
Um dos suspeitos confessou o crime, explicando detalhes da morte, de como esquartejou o corpo e ainda fez a ocultação do cadáver. Ele afirmou ter matado a mulher com um martelo e uma serra, no apartamento da vítima, no bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre.
Sogro
Há suspeita de que o sogro da vítima teria encomendado o crime, pois a nora traía o filho dele, que trabalha nos Estados Unidos. Um dos acusados seria amigo da mulher.
Ainda nesta sexta-feira, um dos suspeitos já teria sido preso, mas até o final da tarde a polícia responsável pelo caso não havia confirmado a informação.