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Armando Burd Mudou e não notaram

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Renan Calheiros. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As gravações com Renan Calheiros e José Sarney, feitas por Sérgio Machado, ex-senador e ex-presidente da Transpetro, revelam o País do jeitinho, da tentativa da tramoia e da influência. São formas superadas pela determinação com que atuam a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal. Estão passando um aspirador potente no universo infecto dos bastidores, além de mandar jagunços da Política para prisão.

DISPARADA

É assustador o silêncio diante da constatação: o orçamento federal enviado ao Congresso Nacional, no final do ano passado, previa superávit de 24 bilhões de reais em 2016. Subitamente, saltou para o déficit de 170 bilhões e 500 milhões de reais.

Pela primeira vez, a triste e tardia constatação: descontrole nas finanças públicas leva à beira da insolvência.

NÃO DEU CERTO

O governo e o PT queriam empurrar o déficit com a barriga até 2018, deixando a bomba estourar no colo do sucessor. Com a oposição omissa, não tinha como falhar. O projeto só foi abortado pela aprovação do impeachment.

DISTANTE

O artigo 70 da Constituição Federal prevê : “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional.”

Alguém viu isso ser posto em prática?

RETA DECISIVA

Pressionado pela direção do PDT, Vieira da Cunha dedicou os dois últimos dias para aquecer sua candidatura à Prefeitura. O prazo máximo para que tome a decisão será quinta-feira próxima. Na eleição ao governo do Estado, em 2014, Vieira foi o quarto colocado em Porto Alegre com 52 mil e 273 votos. Sartori somou 315 mil e 905 votos.

A MENOS

A Consulta Popular deste ano vai dividir 50 milhões de reais entre 28 regiões do Estado. O orçamento da Zona Sul terá 3 milhões e 500 mil. Redução de 1 milhão e 700 mil na comparação com o que foi distribuído no ano passado.

SEIS ANOS DE ATRASO

A 27 de maio de 1986, o Brasil informou ao governo norte-americano que, apesar dos esforços do presidente Ronald Reagan, não haveria recuo e seria mantida a reserva de mercado para área da Informática. A decisão de clausura atrasou o desenvolvimento do setor. O fim da restrição só veio em outubro de 1992, conectando o País aos centros mais avançados do mundo.

RÁPIDAS

* Nomeações do segundo escalão só saem do Palácio do Planalto quando têm as assinaturas de Michel Temer, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.

* A indústria de cosméticos no Brasil só perde para China e Estados Unidos. Com a maquiagem dos orçamentos públicos deve subir para o 1º lugar.

* É forte a expectativa sobre a próxima avaliação que agências internacionais farão do risco de investimentos no Brasil.

* Tesoureiros defrontam-se com financiadores tradicionais de campanhas eleitorais em Porto Alegre sem condições de dizer “33”. Ficam no “22”.

* Após duas eleições vitoriosas, desfaz-se a coligação PMDB-PP em Santa Maria.

* Está chegando a temporadas das promessas eleitorais, mais inócuas do que a venda de anticoncepcional em porta de maternidade.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/mudou-e-nao-notaram/ Mudou e não notaram 2016-05-27
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