Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de março de 2016
Uma mulher da Flórida, nos Estados Unidos, está brigando com as autoridades estaduais para ficar com seu jacaré de estimação chamado Rambo. O animal é treinado, entende a linguagem de sinais e anda vestido, mas as autoridades alegam que ele ficou muito grande e precisa de mais espaço. “Ele é como meu filho, minha família. Ele não é um jacaré normal. Ele nunca foi um jacaré normal”, disse Mary Thorn ao jornal NY Daily News.
Thorn tem Rambo há 11 anos, e agora ele mede 1,8 metro. Ela adotou cinco jacarés que eram mantidos em um tanque apertado em um armário escuro pelos primeiros quatro anos de suas vidas, e eles eram muito sensíveis à luz. Ela tentou cuidar deles, mas só Rambo sobreviveu. “Tentamos tratá-los como jacarés e, um por um, eles morreram. Então, com Rambo, paramos de tratá-lo como um jacaré. Nós o mantivemos dentro de casa e ele sobreviveu”, contou Mary.
Segundo ela, Rambo passa a maior parte do tempo dentro de casa com outros membros da família e os cães de Thorn. Quando ele tem que ir para fora, ela o veste com roupas que ela fez para protegê-lo do sol. Thorn disse que ela e Rambo são inseparáveis: o réptil a espera na porta quando ela sai e fica ansioso se ela demora.
Maru ensinou Rambo a não morder ou dar golpes com a cauda. Além disso, ela o leva para fazer as necessidades do lado de fora. “Ele assiste TV com meus cães. As pessoas se dão bem com ele, as crianças adoram ele. Ele tira foto com os bebês”, disse.
A mulher também leva o jacaré para eventos onde ensina sobre répteis. Mary disse que está doente com a possibilidade de perder o animal, e que só ficou longe dele por uma semana. “Eu estou perdendo meu filho, e isso vai doer muito”, disse ela. (AG)