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Saúde Mulheres que têm gravidez tardia vivem mais tempo

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Durante a gravidez, há liberação de grandes quantidades de hormônios que podem ajudar a proporcionar um rejuvenescimento. (Crédito: Reprodução)

Adiar a maternidade tem se tornado cada vez mais comum entre as mulheres. Além de essa tendência no Brasil ser comprovada estatisticamente – dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram um aumento de nascimentos de mães com idade entre 30 e 39 anos –, o resultado de um estudo da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, dá mais um incentivo: mulheres que têm filhos mais tarde tendem a viver por mais tempo.

A pesquisa, publicada na revista científica American Journal of Public Health, foi feita com 28 mil mulheres. Pesquisadores perceberam que metade delas viveu até os 90 anos. Elas tinham uma característica em comum: todas tiveram o primeiro filho depois dos 25 anos. O levantamento, no entanto, não investigou por que isso acontece, mas os cientistas americanos acreditam que a capacidade de dar à luz está relacionada à saúde.

Liberação de hormônios do rejuvenescimento.

De acordo com o ginecologista da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) Isaac Yadid, durante a gravidez, há liberação de grandes quantidades de hormônios que podem ajudar a proporcionar um rejuvenescimento.

“Além disso, se a mulher é mais velha, ela vai ter de se adequar à nova situação. Vai frequentar novos ambientes, lugares jovens, vai mudar a alimentação, o comportamento, vai se informar mais. Isso tudo também é qualidade de vida”, explica Yadid.

Mas ele faz um alerta: no geral, a melhor idade para engravidar é antes dos 35 anos. “É importante pensar que, ao longo da vida feminina, a quantidade de óvulos diminui. Quanto mais perto da menopausa, por exemplo, a qualidade de vida encurta. Por isso não é recomendado adiar tanto a maternidade.”

A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgada pelo IBGE, confirma que mulheres brasileiras estão sendo mães mais tarde. Em 2005, 30,9% dos nascimentos foram com mães entre 20 e 24 anos. Em 2015, o percentual nessa faixa etária caiu para 25,1%. Além disso, houve um aumento de mães engravidando entre 30 e 39 anos – de 22,5%, em 2005, para 30,8%, em 2015. No grupo de mães de 15 a 19 anos, o percentual de nascimentos caiu de 20,3%, em 2005, para 17%, no ano passado.

Independência financeira.

O ginecologista e especialista em reprodução humana Marcio Coslovsky explica alguns dos motivos. “Tem um lado histórico. Antes, as mulheres se dedicavam apenas à casa. Agora elas estão dentro da faculdade e querem um lugar no mercado para serem independentes financeiramente. Tem que se levar em consideração também os avanços da ciência.” (AG)

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https://www.osul.com.br/mulheres-que-tem-gravidez-tardia-vivem-mais-tempo/ Mulheres que têm gravidez tardia vivem mais tempo 2016-12-09
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