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Brasil Mulheres receberam salários 23% menores do que os dos homens em 2015, aponta o IBGE

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Entre 2010 e 2015, o número de mulheres ocupadas assalariadas aumentou 1,9 ponto percentual. (Foto: Agência Brasil)

As trabalhadoras brasileiras ganhavam, em 2015, 23,6% a menos do que os homens. Dados do Cempre (Cadastro Central de Empresas) revelam que, considerando o universo de pessoas ocupadas assalariadas, os homens receberam em média R$2.708,22, e as mulheres, R$2.191,59. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (05) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 2015, o País tinha 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas que empregavam 53,3 milhões de pessoas, sendo 46,6 milhões (87%) assalariados e 7 milhões (13%) sócias ou proprietárias. Do total de assalariados, 56% eram homens e 44% mulheres. Em relação a 2014, o número de assalariados recuou 3,6%, sendo a queda entre os homens de 4,5% e entre as mulheres de 2,4%.

Em cinco anos, entre 2010 e 2015, o número de mulheres ocupadas assalariadas aumentou 1,9 ponto percentual. A maior participação feminina nesse período estava na administração pública e nas entidades sem fins lucrativos. Nesse último ambiente, por exemplo, a participação das mulheres passou de 53,3% para 55,8% e a dos homens caiu de 46,7% par 44,2% no período.

Os dados do Cempre revelam ainda que, nas entidades empresariais, embora os homens sejam maioria, a diferença entre o número de pessoal ocupado do sexo masculino e feminino vem caindo de 2010 para cá. No período, a diferença diminuiu 5,2 pontos percentuais.

Escolaridade

Em 2015, 79,6% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior e 20,4% possuía. O número de empregados com nível superior cresceu 0,4%, enquanto o pessoal sem nível superior recuou 4,5% em relação a 2014. Logo, a participação relativa do pessoal com nível superior aumentou 0,8 ponto percentual.

A pesquisa mostra também que, entre 2010 e 2015, apesar da predominância de trabalhadores sem nível superior, houve acréscimo de 3,8 pontos percentuais no número de empregados com nível superior, que era de 16,6% em 2010.

Em 2015, o salário dos trabalhadores com nível superior era, em média, de R$5.349,89, e o dos empregados sem nível superior, de R$1.745,62, uma diferença de 206,5%. Na comparação com 2014, o salário médio mensal teve queda real de 3,2%, sendo que para as mulheres esse declínio foi de 2,3% e para os homens de 3,5%. A queda no rendimento médio foi maior entre os trabalhadores sem nível superior (4,3%) do que entre os empregados com nível superior (3,8%).

Comércio

Segundo o IBGE, em 2015 o setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas se manteve na liderança como a atividade que mais emprega no Brasil, posto ocupado desde 2010, quando teve início o Cempre. Em 2015, havia 9,1 milhões de pessoas ocupadas neste ramo de atividade, o que representou 22,1% do total de pessoas ocupadas no País.

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https://www.osul.com.br/mulheres-receberam-salarios-23-menores-que-os-dos-homens-em-2015-aponta-ibge/ Mulheres receberam salários 23% menores do que os dos homens em 2015, aponta o IBGE 2017-07-05
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