Colunistas Municípios querem mesma negociação da dívida dos Estados com a União
Por Redação O Sul | 22 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski confirma à coluna que “estamos buscando junto ao presidente Michel Temer que considere diante da possibilidade de ajustar com as prefeituras tratamento semelhante ao dispensado no acordo da dívida com os Estados”.
Os municípios, explica Ziulkoski, enfrentam diversas dificuldades, mas a principal, explica, “está na dívida previdenciária, que hoje supera R$ 100 bilhões”. O dirigente sustenta ainda que a dívida poderia ser reduzida para algo em torno de R$ 30 bilhões, caso fossem excluídos débitos já prescritos, e feito um recálculo dos juros que levaram a pagamentos indevidos pelas prefeituras. O problema mais grave, segundo ele, é que a União tem bloqueado recursos dos municípios, por conta da dívida previdenciária.
Repasses do FPM aos municípios caíram 6,36%
Uma dificuldade adicional recai nos cofres das prefeituras de todo o País. Mais uma vez o repasse do Fundo de Participação dos Municípios, ocorrido na segunda-feira, teve uma queda expressiva, comparando o total do mesmo período do ano passado. As duas primeiras transferências de junho de 2015 somaram R$ 5.045.879.721,79 e as deste ano chegam a R$ 4.724.812.632,45. De acordo com a CNM, em valores brutos, a retração é de 6,36%. “Cenário extremamente preocupante, pois deixa os gestores em uma difícil situação de menos recurso para custear o aumento de obrigações a eles impostas somado ao aumento de preços consequente da inflação”, destaca o levantamento da entidade.
Justa celebração de Sartori
O governador José Ivo Sartori celebrou ontem o acordo que alivia o pagamento da dívida do Estado com a União, e que vai representar 20% da folha dos servidores.
Mais uma invasão
Um grupo de desordeiros invadiu ontem o plenário da Câmara de Vereadores da Capital. O vazio e a omissão de autoridade dos dirigentes dos poderes está levando à banalização destes atos de violência contra pessoas e o patrimônio público, que, por ora, ainda não alcançaram prédios do Ministério Público e do Judiciário.
Em Caxias do Sul, dois terços do comando do PMDB possui CC do PDT
A decisão da Executiva do PMDB de Caxias do Sul de aprovar um nome do PDT para a disputa da sucessão no município, depois que o atual prefeito Alceu Barbosa desistiu de disputar a reeleição, está dividindo os peemedebistas. Um grupo expressivo aposta nos nomes do deputado federal Mauro Pereira ou no vice-prefeito Antonio Feldmann. A decisão da Executiva do PMDB não teria sido isenta, porque dois terços dos seus 45 membros detém cargos de confiança, contratados pelo prefeito Alceu Barbosa, do PDT.
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