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Por Redação O Sul | 26 de agosto de 2019
Na maior feira do agronegócio da América Latina, a Expointer, o pavilhão da Agricultura Familiar comercializou 51,19% a mais do que no mesmo período da edição passada. Com um resultado excelente, Aracema Heldt, produtora de Santo Antônio da Patrulha, comemora os resultados: “O movimento está melhor do que no ano passado, vendi mais, não esperava vender tanto quanto estou agora. Vamos ter que voltar para fazer mais doce”.
A produtora destaca ainda os benefícios de expor seus produtos e cita que a feira é uma vitrine para novas oportunidades: “Estou vendendo melado para uma padaria que conhecemos aqui numa edição passada da Expointer. Comercializamos de 300 a 400 quilos de melado todo mês”, conta.
A crescente nas vendas não é um fator inédito, tendo em vista que, no ano passado, o pavilhão vendeu 40,3% a mais do que no ano anterior, alcançando a marca de R$ 4 milhões em negócios. Houve crescimento também no desempenho do setor de artesanato, que contabilizou R$ 1.277.968,48 com a venda de 30.930 peças, aumento de mais de 16% em comparação ao ano anterior no mesmo período.
Batendo o recorde da Expointer, a agricultura familiar possui este ano a maior participação da sua história com 316 espaços de comercialização, que acomodam 312 estabelecimentos do Rio Grande do Sul, quatro do Rio de Janeiro, dez de Minas Gerais e um do Amapá.
O Pavilhão da Agricultura Familiar é organizado por uma comissão formada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do governo federal, Emater, Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS), Fetraf Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS) e Via Campesina.