Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2016
O governo dos Estados Unidos e os gigantes da internet multiplicaram os esforços contra a presença do EI (Estado Islâmico) na web e nas redes sociais.
O EI usa a rede mundial de computadores para recrutar combatentes para o seu “califado” no Iraque e na Síria, ou para influenciarem indivíduos de todo o mundo a cometerem atentados. Para impedir esta ação, o governo norte-americano obteve o apoio das grandes redes sociais, como o Twitter e o Facebook. “O Twitter disse publicamente ter fechado cerca de 200 mil contas. Mas eles fecharam muito mais”, disse Richard Stengel, subsecretário de Estado dos Estados Unidos. “O YouTube apagou milhões de vídeos. O Facebook tem centenas de pessoas que trabalham sete dias por semana, 24 horas por dia, para retirar os conteúdos nocivos”, apontou.
Will McCants, um especialista em jihadismo, nota que a pressão nas redes sociais deu resultado: “Os fãs do EI são obrigados a ir para plataformas menores, como o Telegram”. “Não há dúvidas, a participação do EI no Twitter e em outros sites enfrenta uma pressão muito forte e eles estão com sua atividade notavelmente menor em comparação ao ano passado, ou mesmo ao início deste ano”, disse JM Berger, coautor em 2015 de um relatório sobre a presença do grupo terrorista no Twitter. (AFP)