Terça-feira, 19 de março de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
25°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Na porta de casa

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Há uma hostilidade. Não, não é exatamente isso. Há um desencanto. Não, também não é isso. Há um desapreço – talvez seja bem isso – de grande parte da sociedade mais informada com relação aos partidos políticos.

Somem-se os que depreciam aos que se empenham em não aceitar a existência dos partidos políticos, qual a necessidade de dar-lhes força, tão surpreendente quão desnecessariamente decisória. Utilizam-se desse poder, no contrapé das mais flagrantes e éticas expectativas de uma sociedade democrática mas geralmente desprevenida.

Pela legislação brasileira, estabeleceu-se um facilitário que tem reconhecido e ajudado monstrengos políticos, isto é, o partido sem doutrina, a bancada (quase) sem parlamentares, o líder sem liderados. Uma verdadeira GANG que vende espaços na TV, em nome do erroneamente presumido, arma o ilusório ilícito.

Preocupa – menos do que devia – o grau de dano que essas figuras fictícias e reais (a um tempo só) causam à sociedade. Chega a ser de uma comicidade ridícula (e até triste) ver e ouvir no espaço televisivo caríssimo que tu, eleitor, está pagando, vítima de uma escorchante contribuição que te é imposta – o discurso que é o resultado da junção da falta de conteúdo com a barbárie na forma.

Infelizmente, essa festa do mercantilismo político, em que se vendem partidos e se compram votos, repete-se ano após ano. E, pelo lucro que dá tal ação ilegal e criminosa, fez que se multiplicassem partidinhos e partidecos – chegando a quase quarenta – que não tem nada a dar mas não perdem chance de agir com voracidade inidônea de receber.

Os partidos de antes – se não perfeitos, mais claros nos seus posicionamentos e compromissos – pecaram por terem sido iniciais parceiros dessa triste comédia que está virando terrível tragédia – foram trocando de nome, perdendo a identidade, subdividindo-se em correntes que vivem do apropriar-se, corruptos, de farelos e fatias, do banquete OFICIAL DA PROPINA.

Lembrando que a corrupção é um poço sem fundo, o que, apavora é o ler, ver e ouvir que, organizada mesmo, só a bandidagem (que – felizmente – ainda está dividida em duas facções: PCC, paulista; Comando Vermelho, carioca)mostrando poder que aterroriza o cidadão e enfrenta, até com vantagem, à Força Pública, tão enfraquecida pela desatenção dos governos.

A questão das rebeliões carcerárias seguidas, uma após outra, não é casualidade. É causalidade. Não é uma questão DAS penitenciárias.

É uma questão NAS penitenciárias. De momento, PCC, Comando Vermelho etc estão mostrando com fúria assassina, a arte da degola, aterrorizante. Fazem saber do quanto são capazes e da sua decisão de, assenhorear-se do verdadeiro Poder. São as “novas propostas” de “Partidos” terríveis, alertando-nos que, em legítima defesa, deveríamos abrir os olhos e apercebermo-nos de que não existe mais a ideia do “isso não é comigo”.

Se olharmos com realismo, veremos que estão a mostrar-nos que o terrorismo é também aqui. Cada dia mais forte, com armas e crueldade, implantando o “terrorismo nacional.”. Para enfrenta-los, autoridades ineficientes, ligadas a partidos políticos (sem seriedade, brigando pela propina, verdadeira ração oficial) fazem reuniões para marcar reuniões e, até com soberba, anunciam o que todos já sabem e medidas prometidas que seguramente não tomarão.

Parece que a Siria, Cabul as “torres gêmeas” etc etc podem estar, logo ali, na esquina de casa, se é que não chegaram a nossa porta.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Vem pra Caixa…
O dilema petista na Câmara e Senado
https://www.osul.com.br/na-porta-de-casa/ Na porta de casa 2017-01-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar