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Política Na prática, o PSDB deixou o governo, mas mantém os cargos

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Tucanos querem sair do governo Temer antes que seja tarde demais. (Foto: Reprodução)

O jantar oferecido na segunda-feira pelo governador  de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes ao primeiro escalão do PSDB teve dois objetivos: estabelecer um armísticio na sigla e preparar o terreno para que os quatro ministros tucanos deixem a administração do presidente Michel Temer.

O encontro ocorreu após o cancelamento de um encontro que o presidente teria domingo,  em São Paulo, com o ex-presidente  da República Fernando Henrique Cardoso e os senadores Aécio Neves (MG), José Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE).

Existem duas versões sobre o caso. Segundo interlocutores de Temer, ele avaliou que “não haveria mais clima” para a conversa devido às declarações dos senadores Tasso, presidente licenciado, e Cássio Cunha Lima (PB). O primeiro versou sobre o estado de “ingovernabilidade” do Brasil e o segundo teria dito em um encontro com investidores que “em 15 dias haverá um novo governo”.

 Já Fernando Henrique disse a assessores que a reunião foi uma sugestão do pessoas ligadas a Temer, mas que ele não poderia participar por problemas de agenda. O fato é que o Palácio do Planalto já foi informado pelos tucanos que a bancada decidirá sozinha sobre a admissibilidade da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República). Ou seja: na prática o partido deixou o governo, mas mantém os quatro ministérios na Esplanada dos Ministérios.

Depois de liberar o voto dos tucanos na votação contra Temer na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)  da Câmara dos Deputados, o líder da bancada do PSDB, Ricardo Tripoli (SP), reuniu o grupo nessa terça-feira para deliberar sobre a posição no plenário da Casa.

Com 46 deputados federais, a tendência é de que os parlamentares sejam liberados novamente para votar como quiserem. Defensor do desembarque, Tripoli disse na segunda-feira no jantar no Bandeirantes, que dos sete deputados da legenda na CCJ, Temer contará com apenas dois votos a seu favor.

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