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Brasil Na reta final, a campanha eleitoral do PSL vai apresentar Bolsonaro como o único presidenciável anti-PT

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O objetivo é atrair eleitores inclinados a optar por candidatos como Alckmin. (Foto: Câmara dos Deputados)

Na reta final de sua campanha, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) será apresentado ao eleitor como o “anti-PT raiz”. O objetivo é atrair a fatia do eleitorado que diz que não vota no petista Fernando Haddad mas ainda está inclinada a optar – sem muita convicção – por candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB).

Aliados de Bolsonaro devem adotar o discurso de que, embora o ex-governador tucano tenha um discurso contrário ao PT, ele cometeu os mesmos erros que políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao se envolver com esquemas de corrupção.

“Alckmin não tem moral para se colocar como anti-PT porque age igual a eles”, critica o coordenador da campanha em São Paulo, deputado Major Olímpio (PSL), dizendo que o presidenciável do PSDB também é alvo de investigações.

A primeira ofensiva foi feita pelo próprio Bolsonaro na noite do último domingo, ao falou por 20 minutos deitado em uma cama do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele se recupera de cirurgias após sofrer um ataque a faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no dia 6 deste mês.

“O que está em jogo no momento é o futuro de todos vocês. Até o futuro de você que apoia o PT. E você é um ser humano também”, afirmou o presidenciável em transmissão ao vivo feita por meio de uma rede social.

Mesmo sem qualquer evidência ou prova, Bolsonaro aproveitou o vídeo para lançar novamente suspeitas contra o sistema eleitoral e sobre a confiabilidade da urna eletrônica. Ele diz que o PT seria o autor de uma trama para fraudar as eleições.

A campanha do PSL avalia que Haddad é o melhor adversário para ser enfrentado no segundo turno. Além de o polêmico ex-capitão do Exército já ter um discurso pronto contra ele, o apoio de setores que defendem uma agenda econômica mais liberal tende a ficar mais consolidado.

De acordo com pesquisa do instituto Datafolha divulgada na última sexta-feira, nas simulações de segundo turno Haddad é o candidato do qual Bolsonaro aparece à frente, embora dentro da margem de erro.

Se os dois se enfrentarem na segunda etapa da corrida eleitoral, o cenário apurado é de que o candidato do PSL teria 41% e o petista 40%. Em todos os outros, Bolsonaro está numericamente abaixo de seus adversários – Geraldo Alckmin, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).

“Se formos para o segundo turno com qualquer um nós vamos ganhar, mas é claro que seria um gostinho especial uma luta final com o PT”, diz Major Olímpio.

“Vacina”

Em paralelo a essa estratégia, o PSL também prepara uma vacina contra ataques da campanha de Alckmin, que tem criticado a inexperiência de Bolsonaro em cargos do Executivo e o fato de ele ter poucos projetos aprovados como deputado federal.

“Se aprovar leis fosse importante, o Brasil seria um paraíso”, publicou Bolsonaro em sua conta do Twitter. “O que não faltam aqui são leis, muitas delas inúteis. Fazemos nossa parte propondo penas mais duras para estupradores, redução da maioridade penal etc., mas também impedindo que leis ruins sejam passadas adiante.”

Seus filhos passaram a replicar um texto que apresenta “os mais de 630 projetos de Bolsonaro”. Como deputado federal, o presidenciável é autor de 642 proposições, das quais, apenas duas foram aprovadas. A justificativa dada pelo candidato é de que ele seria alvo de boicote ou de que a Câmara seja composta por uma maioria de ideologia contrária à sua.

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https://www.osul.com.br/na-reta-final-a-campanha-eleitoral-do-psl-vai-apresentar-bolsonaro-como-o-unico-presidenciavel-anti-pt/ Na reta final, a campanha eleitoral do PSL vai apresentar Bolsonaro como o único presidenciável anti-PT 2018-09-18
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