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Brasil Na véspera de votação, grupos de Dilma e de Temer dizem ter apoio para vencer

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Separados por 1,3 km, Dilma e Temer fizeram dos palácios da Alvorada e do Jaburu seus bunkers na busca dos últimos votos. (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na véspera da votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, os grupos da petista e do vice-presidente Michel Temer se jogaram numa ofensiva final e partiram para um guerra de números sobre o placar deste domingo (17), com os dois lados cantando vitória.

Separados por 1,3 km, Dilma e Temer fizeram dos palácios da Alvorada e do Jaburu seus bunkers na busca dos últimos votos.

Enquanto o PMDB e a oposição garantiam ter pelo menos 375 votos, o Palácio do Planalto contabilizava entre 182 e 185 apoios, acima dos 172 necessários para barrar o pedido de impeachment.

A capital do país virou um centro de reuniões de última hora neste sábado (16), num clima de eleição indireta entre a petista e o peemedebista. Dilma Rousseff, com mesa farta de café e biscoitos, recebia no Alvorada deputados e ligava para outros, principalmente do PP e PR.

Em telefonema a aliados, a presidente garantia ter virado votos e afirmava estar “otimista” para a votação deste domingo, repetindo que já tinha mais de 180 votos garantidos.

Ali perto, no Palácio do Jaburu, a residência oficial da Vice-Presidência da República, o vice Temer chegou no meio da manhã, vindo de São Paulo, mudando seus planos iniciais que eram ficar fora de Brasília no dia da votação diante da informação de que o governo havia convencido entre 15 e 20 parlamentares a mudarem de posição e votar a favor da presidente.

O autor do relatório pedindo o impeachment de Dilma, Jovair Arantes (PTB-GO), considerou a ausência de Temer um erro.

Auxiliado pelo ex-ministro Eliseu Padilha, Temer recebeu a bancada mineira do PMDB e até o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que foi dizer que não estava indeciso e votaria pela abertura do processo de impeachment.

Um pouco mais distante, a cerca de 10 km, o ex-presidente Lula participou de um ato a favor da presidente Dilma e contra o impeachment organizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e pelo MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores).

Em discurso, ele comparou o placar da votação de domingo ao movimento da Bolsa de Valores. “É uma guerra de sobe e desce. Parece a Bolsa de Valores. O cara está com a gente uma hora e, em outra, não está mais, e você precisa conversar 24 horas por dia para não deixá-los conquistar os 342 votos”, disse Lula.

A ação do governo também foi revelada em edição extra do “Diário Oficial” da União, publicada na sexta-feira (15), nomeando e exonerando mais de uma centena de cargos de comissão do governo, em 18 ministérios.

Enquanto isto, transcorria na Câmara dos Deputados a sessão do pedido de impeachment, onde um grupo de deputados antigoverno procurava criar uma terceira via “Nem Dilma nem Cunha”. (Folhapress)

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