Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Armando Burd Nada mais previsível

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A queda do Produto Interno Bruto (PIB) não surpreende. Quando os governos se desestabilizam politicamente, reduz-se o grau de confiança de empreendedores para investir. A função do poder público é criar um ambiente favorável por meio de políticas para que o País possa se desenvolver. A sucessão de episódios de corrupção e incompetência levou ao desaquecimento da Economia, cuja consequência mais dramática é o desemprego de 12 mil brasileiros. O PIB negativo é o retrato de tudo isso.

O RS nas mãos da União

Desde ontem, o governo do Rio Grande do Sul está sob intervenção. Técnicos do Ministério da Fazenda vieram a Porto Alegre e vasculham com lupa as contas do Estado. Depois, vão arbitrar se há condições de lançar uma bóia de salvação. Consistiria na obtenção de financiamento de bancos privados, desde que empresas estatais sejam oferecidas como aval. A entrada do Banrisul na negociação é o primeiro motivo de divergência. Como bonificação, o Estado deixaria de pagar prestações da dívida com a União por três anos.

Livre na área

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, aproveita a ausência do Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, licenciado por motivo de saúde, para dizer que “o governo vai aumentar impostos, caso avalie que a medida seja necessária para atingir a meta fiscal do ano de 2017”. Prova de insensibilidade do sempre banqueiro. Aumentar a carga é um absurdo.
Padilha tem negado a hipótese de elevação de tributos e, até aqui, vinha ganhando a queda de braço.

Está mudando

A Operação Lava-Jato, dia 17 deste mês, vai completar três anos. Nesse período, houve a mais ampla e profunda investigação até hoje feita no País, demonstrando como políticos e empresários se apropriaram do patrimônio público.
É o começo de uma nova fase que há de levar o País para dias melhores.

Boa solução

Há 14 anos, foi protocolado na Câmara dos Deputados projeto que submeteria a júri popular autores de crimes contra a administração pública. É claro que não andou. Algum parlamentar precisa retomá-lo.

Contra os covardes

Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que acrescenta no Código Penal o crime de assédio sexual em transporte coletivo ou aglomerações públicas com pena de dois a seis anos. Se for aprovado adiantará pouco, diante do volume assustador de processos no Judiciário e a superlotação dos presídios.
Em caso de comprovação do assédio, o autor deveria ter a foto exposta em cartazes nos pontos de ônibus com o aviso: perigoso. Seria a punição imediata.

Há 40 anos

A 8 de março de 1977, perante a Comissão dos Direitos Humanos da ONU, reunida em Genebra, os Estados Unidos manifestaram “profundo pesar pela responsabilidade de alguns funcionários e agências do governo na deposição do presidente chileno Salvador Allende, ocorrida a 11 de setembro de 1973”.
Em relação aos fatos de 1964 no Brasil, nunca houve pronunciamento idêntico.

Rápidas

* Sai ano, entra ano e o PJA se fortalece. Vem a ser o Partido dos Juros Altos. Dos mais altos do mundo.

* A reforma política só será efetiva quando eliminar a degradação dos partidos.

* Lema de governos vorazes que só sabem arrancar impostos: o que é meu é meu, o que é seu é nosso.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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