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Brasil “Nada se falou sobre cargos”, disse Bolsonaro após reuniões com presidentes de partidos

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Bolsonaro durante encontro com o presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (04) que “tudo ocorreu em alto nível” e “nada se falou sobre cargos” nas reuniões que realizou com presidentes e líderes de partidos políticos. Para ele, as primeiras conversas demonstram que o Executivo e o Legislativo estão unidos pela reforma da Previdência.

“Pela manhã, me reuni com vários presidentes e líderes de partidos. Tudo ocorreu em alto nível. Ao contrário do que propalado por alguns, nada se falou sobre cargos. Executivo e Legislativo unidos por uma causa que representa o futuro de nossos filhos e netos: a Nova Previdência”, postou Bolsonaro no Twitter.

Criticado pela falta de articulação política, principalmente no Congresso, Bolsonaro resolveu dar início a um movimento de aproximação das lideranças partidárias nesta quinta-feira, depois de três meses de governo. Pela manhã, o presidente recebeu PSD, PP, PSDB, DEM e PRB. Ele também teve um encontro com o MDB.

Na próxima semana, Bolsonaro terá uma nova rodada de reuniões, desta vez com PSL, PR, PROS, Podemos e Solidariedade. Por enquanto, só o PSL, que é o partido de Bolsonaro, integra a base de apoio do governo no Congresso.

Essas primeiras conversas foram rápidas, mas, segundo relatos, ocorreram em tom “muito respeitoso”. Segundo fontes, Bolsonaro deixou para trás o discurso da campanha e seguiu o roteiro esperado de fazer um apelo por apoio às reformas, porém evitou entrar em detalhes de como se daria a negociação.

Apoio

O PSD e o PSDB apoiam uma reforma da Previdência, mas devem manter a independência em relação ao governo federal. De acordo com o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, para o partido, a reforma precisa ser justa com todos os trabalhadores, combater privilégios e acabar com o déficit fiscal.

“O PSDB tem uma postura de independência em relação ao governo, não há nenhum tipo de troca, não aceitamos cargos no governo e votamos com aquilo que entendemos que é importante para o Brasil. Essa é a primeira das reformas estruturantes que o Brasil precisa, mas dentro desse foco de justiça social e fiscal”, disse Alckmin, reiterando que o partido não participará da base aliada de Bolsonaro.

Alckmin afirmou que, apesar de apoiar a reforma, o PSDB é contra mudanças no Benefício de Prestação Continuada pago a idosos e na aposentadoria rural. “Se há diferença de idade na área urbana, por que não na área rural?”, questionou.

Assim como Alckmin, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, avaliou como positiva a postura de Bolsonaro de dialogar com os partidos. Ao deixar o Palácio do Planalto, Kassab ressaltou o compromisso do seu partido com a reforma no sistema de aposentadorias, mas disse que a tradição do PSD é de manter independência em relação ao governo.

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