Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo “Não consigo respirar”, teria dito o jornalista Jamal Khashoggi antes de morrer no consulado saudita na Turquia

Compartilhe esta notícia:

Khashoggi, colunista do jornal The Washington Post, desapareceu em 2 de outubro, depois de entrar no consulado saudita em Istambul. (Foto: Reprodução)

“Não consigo respirar.” Estas teriam sido as últimas palavras do jornalista Jamal Khashoggi, que foi assassinado em 2 de outubro pouco depois de entrar no consulado da Arábia Saudita em Istambul (Turquia). A informação foi divulgada pela CNN, que cita uma fonte que leu a transcrição de uma gravação de áudio dos fatos ocorridos pouco antes do crime.

A transcrição da macabra gravação inclui descrições da luta do colaborador do jornal The Washington Post contra seus assassinos e faz referências aos sons do corpo do jornalista “sendo esquartejado com uma serra”. A fonte afirmou ao canal americano que a transcrição deixa claro que o assassinato foi premeditado e sugere que várias ligações telefônicas foram feitas para informar sobre o desenvolvimento dos fatos.

A CNN afirmou que as autoridades turcas acreditam que as ligações foram feitas para altos funcionários do governo de Riad. A transcrição original foi preparada pelos serviços de inteligência turcos. Segundo a emissora americana, a fonte leu uma versão traduzida e também foi informada sobre a investigação da morte do jornalista.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita rejeitou no domingo (09) os pedidos de extradição de suspeitos relacionados ao assassinato de Khashoggi, como deseja o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

O chefe de Estado turco pediu de modo reiterado a Riad que entregue os suspeitos do assassinato. Autoridades turcas afirmam que uma equipe saudita de 15 membros foi enviada a Istambul para matar Khashoggi. A Arábia Saudita, no entanto, alega que foi uma operação “desonesta” que acabou mal, um argumento que perde força com as informações sobre a transcrição.

Senadores dos Estados Unidos declararam acreditar que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, seja o culpado da morte do jornalista após tomarem conhecimento de um relatório da CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos).

Senadores

Senadores dos Estados Unidos declararam acreditar que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, é culpado da morte do jornalista Jamal Khashoggi. As declarações foram dadas após Gina Haspel, diretora da CIA, divulgar relatório sobre o caso aos senadores.

A acusação contra a monarquia saudita partiu, inclusive, de dentro do Partido Republicano, o mesmo do presidente Donald Trump – que decidiu manter relação “firme” com o antigo aliado no Oriente Médio. Em entrevista coletiva, o senador republicano Lindsey Graham declarou que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita é “cúmplice no assassinato” de Khashoggi.

“A Arábia Saudita é uma aliada estratégica, e o relacionamento [com o país] merece salvação. Mas não a todos os custos”, disse Graham. “Eu não consigo vê-lo [bin Salman] como um parceiro confiável para os Estados Unidos. Se o governo saudita ficar nas mãos desse homem por um bom tempo, eu acho muito difícil sermos capazes de fazer negócios. Eu acho ele louco, eu acho ele perigoso, e ele está colocando a relação [dos dois países] em risco”, completou Graham.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

O mercado financeiro reduziu a expectativa de inflação e de crescimento da economia brasileira para este ano
O Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que o Reino Unido pode interromper unilateralmente o processo de desligamento do bloco
https://www.osul.com.br/nao-consigo-respirar-teria-dito-o-jornalista-jamal-khashoggi-antes-de-morrer-no-consulado-saudita-na-turquia/ “Não consigo respirar”, teria dito o jornalista Jamal Khashoggi antes de morrer no consulado saudita na Turquia 2018-12-10
Deixe seu comentário
Pode te interessar