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Armando Burd Não dá para brigar contra números

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(Foto: Alan Santos/PR)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os indicadores econômicos são claros. A inflação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de maio de 2015 a maio de 2016, foi de 9,32 por cento. Desde então, até o começo de fevereiro deste ano, veio para 2,95 por cento. A taxa de juros, em fevereiro de 2016, estava em 14,25 por cento. Caiu para os atuais 6,75 por cento, a menor desde o início da série instituída em 1986 pela autoridade monetária. O índice da Bolsa de Valores de São Paulo, em maio de 2016, registrava 53.241 pontos. Saltou para 83.201  neste mês. A equipe econômica do governo Temer não dorme em serviço.

Formalizado o calote

Em rede nacional de rádio e TV, o presidente José Sarney anunciou, a 19 de fevereiro de 1987, a suspensão do pagamento dos juros da dívida externa por tempo indeterminado. Disse ainda que “críticas ao governo neste momento serão consideradas como traição”. O ministro da Fazenda, Dilson Funaro, acrescentou que iria “jogar duro com os 750 bancos credores”. Muita conversa e nenhum efeito.

Preço alto

A moratória de Sarney só agravou a situação econômica precária em que se encontrava o Brasil. Os valores em atraso tiveram de ser pagos com juros mais elevados e correção monetária. Além disso, os subsequentes planos econômicos propostos pelo governo não obtiveram respaldo de investidores e das instituições internacionais, comprometendo a credibilidade do país em honrar obrigações financeiras.

Recomeço

Esta semana, entra em discussão na Assembleia Legislativa o conjunto de cinco projetos do Executivo que foi apresentado em outubro do ano passado com pedido de votação imediata. O principal separa o IPE em duas autarquias. Uma para cuidar da previdência e outra de atendimento à saúde dos segurados. Em novembro, houve audiência pública, mas em dezembro o governo retirou o regime de urgência em função da necessidade de votar o projeto do Regime de Recuperação Fiscal.

Aos apressados

Começam a surgir pretendentes à substituição dos integrantes do 1º escalação que deixarão os cargos para concorrer às eleições em outubro. Alguns já estão alardeando que preparam o discurso de posse. Esquecem a regra do governador José Ivo Sartori: quem disser que já é secretário fica excluído.

Pauta idêntica

Os professores da rede pública de Minas Gerais farão greve hoje, primeiro dia de aulas. Protestam contra o parcelamento de salário e do 13º; o não cumprimento do piso e dos reajustes e a falta de diálogo com a categoria. O governador é Fernando Pimentel, do PT.  As reivindicações são as mesas do magistério do Rio Grande do Sul.

Há 20 anos

19 de fevereiro de 1998, o Senado aprovou empréstimo do BNDES ao governo do Rio Grande do Sul no valor de 38 bilhões e 500 milhões de reais, mesmo com parecer contrário do Banco Central. A concessão contrariava o protocolo de renegociação das dívidas do Estado, assinado com a União, no qual ficava claro o compromisso de não assumir novas dívidas internas. Entrou em ação, porém, a velha tática do jeitinho. Na sequência, outros estados pegaram a carona e a conta não parou mais de subir.

Hábito da leitura

A maioria das cidades gaúchas promove Feiras do Livro. Na inauguração, costumam citar Porto Alegre como modelo, demonstrando que a semente de 1955, na Praça da Alfândega, frutificou. Foi o que ocorreu sábado, em Tramandaí. Além da referência ao evento na capital, o prefeito Luiz Carlos Gauto anunciou o aumento da área da feira, no próximo ano, que será a 17ª no município.

É assim

Aproxima-se a temporada em que parte do eleitorado cede ao fascínio das abstrações. Candidatos irresponsáveis constroem fórmulas para nelas encaixar a realidade.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/nao-da-para-brigar-contra-numeros/ Não dá para brigar contra números 2018-02-19
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