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Brasil “Não é justo atingir um garoto, fazer o que estão fazendo com ele, para tentar me atingir”, disse Bolsonaro sobre o filho Flávio

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O governo Bolsonaro apresentou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da Previdência Social. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante entrevista à TV Record em Davos (Suíça), onde participa do Fórum Econômico Mundial, que acredita na inocência do filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). “Acredito nele. A pressão enorme em cima dele é para tentar me atingir”, disse.

Flávio é citado no procedimento aberto pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra o ex-assessor Fabrício Queiroz, que é investigado por movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão durante um ano, identificada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

O Coaf considerou ainda suspeitos 48 depósitos feitos em dinheiro na conta de Flávio. Os depósitos, sempre no valor de R$ 2.000, totalizando R$ 96 mil, ​foram feitos em junho e julho de 2017 no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Antes, em entrevista à agência Bloomberg, o presidente brasileiro afirmou que eventuais irregularidades cometidas por Flávio terão de ser punidas.

À TV Record, Bolsonaro chamou de “infundadas” as acusações contra Flávio e disse que o sigilo do seu filho foi quebrado. “Fizeram uma arbitrariedade contra ele nessa questão.”

A solicitação de informações do Coaf, de acordo com norma do Conselho Nacional do Ministério Público, não configura quebra de sigilo. Ao final da entrevista, Bolsonaro voltou a afirmar que “não está acima da lei” e que as denúncias contra Flávio têm como objetivo atingir o seu governo.

“Nós não estamos acima da lei. Pelo contrário, estamos abaixo da lei. Agora, que se cumpra a lei, não façam de maneira diferente para conosco. Não é justo atingir um garoto, fazer o que estão fazendo com ele, para tentar me atingir.”

Questionado sobre o cancelamento da entrevista coletiva que concederia a jornalistas brasileiros e estrangeiros em Davos, Bolsonaro disse que seguiu recomendação médica. Ele será submetido a uma cirurgia no dia 28 deste mês, em São Paulo, para a retirada da bolsa de colostomia. “Tenho que chegar descansado no domingo em São Paulo para que eu possa me submeter a uma cirurgia bastante complexa, que todo meu abdômen será aberto novamente”, explicou.

O presidente da República, que levou uma facada durante a campanha eleitoral em Minas Gerais, ressaltou que não teria nada de novo para falar à imprensa naquele momento e que optou pelo cancelamento da entrevista coletiva para se poupar. “Logicamente, o que podemos cancelar aqui [em Davos] nós cancelamos”, declarou o militar.

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