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Mundo “Não me chamem de gay”, pediu um dos estilistas da grife Dolce & Gabbana

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Stefano Gabbana (E) lançou a empresa em 1984 com o então marido Domenico Dolce (D). (Foto: Reprodução)

O estilista Stefano Gabbana, metade da dupla à frente da grife Dolce & Gabbana, afirmou que não quer mais ser definido por sua sexualidade. “Não me chamem de gay”, declarou na polêmica entrevista que concedeu ao jornal italiano “Corriere della Sera”. Para ele, de o termo foi inventando por “pessoas que sentem a necessidade de rotular as outras”. “Sou apenas um homem”, resumiu, aos 55 anos.

“Eu penso que, como uma pessoa famosa que sou, posso contribuir para espalhar uma nova cultura, não mais baseada em direitos gays, mas em direitos humanos”, acrescentou. “É importante sabermos que somos todos seres humanos, antes de sermos gays, heterossexuais ou bissexuais!”

De acordo com informações do jornal britânico “Daily Mail”, o estilita nascido em Milão, na Itália, também ressaltou que não quer e não acredita que precise de qualquer proteção ou apoio por parte de organizações dedicadas à defesa dos direitos de homossexuais. “Eu não quero ser protegido por ninguém, pois não fiz nada de errado.”

Na mesma entrevista, Gabbana contou ter percebido que era homossexual aos 18 anos. Naquela ocasião, segundo ele, ao sair para dançar em uma boate com uma namorada durante um fim-de-semana em Milão, percebeu que estava olhando mais para os homens do que ela própria.

“Eu já sabia por um tempo, mas até então não tinha coragem para admitir. Apenas com sessões de terapia é que eu fui entender que havia sinais claros [de atração por indivíduos do mesmo sexo] desde a minha infância”, contou. “Eu queria brincar sozinho, até por me sentir diferente das outras crianças e temer que, se estivéssemos juntas, elas acabariam percebendo e contariam tudo para a minha mãe”.

Stefano lançou a sua grife de moda com o então companheiro Domenico em 1984 e, embora o casal tenha se separado 20 anos depois, ambos continuam a trabalhar juntos, respondendo por um verdadeiro império do setor.

Declarações

Não é a primeira vez em que um dos nomes por trás da Dolce & Gabbana faz declarações polêmicas. Em 2015, Stefano e Domenico chocaram a comunidade gay ao declarar que não concordavam que casais homossexuais tivessem filhos por fertilização in vitro.

Na ocasião, Dolce chegou a chamar bebês nascidos por meio de inseminação artificial de “crianças sintéticas”, feitas em “um útero alugado, com sêmen escolhido em um catálogo”, além de dizer que todos deveriam nascer tendo pai e mãe. Os comentários provocaram reações enfurecidas do músico britânico Elton John, 70 anos, que tem dois filhos gerados dessa forma com o seu atual marido, o diretor e produtor cinematográfico David Furnish, 55 anos.

No início deste ano, os donos da grife também foram criticados por se gabarem por vestir a primeira-dama norte-americana Melania Trump. Stefano Gabbana publicou em seu Instagram uma série de imagens dela vestindo peças da grife, como forma de agradecimento por ela ter escolhido a marca. Aos seguidores que criticaram a associação com o polêmico presidente Donald Trump, o estilista respondeu com xingamentos.

 

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https://www.osul.com.br/nao-me-chamem-de-gay-pediu-um-dos-estilistas-da-grife-dolce-gabbana/ “Não me chamem de gay”, pediu um dos estilistas da grife Dolce & Gabbana 2017-12-18
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