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Armando Burd Não podem mais fugir do fundamental

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. (Foto: Divulgação/PSDB)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O acompanhamento da pauta dos Legislativos permite constatar: há muitas homenagens, condecorações, projetos sem relevância e distanciamento de temas vitais. Qual o parlamento que este ano tratou, por exemplo, da asfixia da produção brasileira, do peso da tributação que eleva os custos e da melhoria da competitividade no mercado mundial?

O Senado, a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas terão novas composições a partir do próximo ano. A cobrança dos eleitores para que os parlamentares deixem questões acessórias de lado pode ser o ponto de partida.

Desculpa de sempre

A cada final de ano, o governo recorre a empréstimos bancários para pagar o 13º salário do funcionalismo público. Também tira da gaveta a justificativa: “Trata-se de medida excepcional diante das circunstâncias econômico-financeiras do Poder Executivo”. Já faz tempo que repete. Só de juros bancários, o governo do Estado pagará 25 milhões de reais no primeiro mês.

Inevitável

A opinião pública costuma criticar o excesso de secretarias estaduais. Quando ocorre alguma extinção ou fusão, surgem reclamações.

Para agilizar

A operação conjunta das Secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura é uma aposta para dar agilidade aos processos de licenciamento que costumam se arrastar de mesa em mesa por meses ou anos. Muitas empresas, que se instalariam, gerando empregos, cansaram. Seguem para outros Estados onde a liberação, sem passar por cima da lei, ocorre com agilidade. A escolha de Artur Lemos como o novo secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura segue a linha do perfil técnico que o governador eleito, Eduardo Leite, vem trilhando. Soma conhecimento e capacidade de diálogo.

Virada dos ventos

O ano termina com um quadro incomum: o de partidos perdidos. Efeito das derrotas nas urnas e da ascensão de siglas que não tinham expressão.

Nova forma

Dos 22 ministros escolhidos até agora, cinco são deputados federais, outro foi dirigente partidário colocado por Jair Bolsonaro no PSL e uma é assessora parlamentar de senador. Três do DEM, dois do PSL, um do MDB e uma ligada ao PR. Não houve indicações dos partidos. A consequência esperada é que o tradicional apadrinhamento político fique abrandado. A conclusão é de que Bolsonaro planeja uma política pós-partidos. Jogada com risco para o governo, que precisa aprovar a reforma da Previdência.

Busca da privacidade

Com a instalação de divisórias de vidro, começam as mudanças nas ante-salas da Secretaria de Governo e do Gabinete da Casa Civil do Palácio do Planalto.

Forma adicional de controlar

Fica para a próxima semana a votação do projeto do deputado Pedro Pereira que atribui competência à Assembleia Legislativa para apreciar e julgar as despesas do Tribunal de Contas do Estado. Também estará na pauta a recomposição dos vencimentos dos servidores do mesmo Tribunal.

Rede de atritos

Em Brasília, consultórios de especialistas em contornar dificuldades de relacionamento estão cada vez mais lotados.

No tempo da espiral

Pesquisa sobre o período que antecedeu 1994 ajuda a medir e a valorizar o que ocorreu a partir do Plano Real. A 12 de dezembro de 1988, o IBGE informou que os preços subiram 28 por cento em novembro, já na vigência do acordo antinflacionário. Em outubro tinha sido de 26 por cento. Por mais seis anos, a população, e sobretudo os assalariados, continuariam pagando o imposto mais alto e cruel que existe: a inflação.

Há 50 anos

A 12 de dezembro de 1968, a Câmara dos Deputados rejeitou o pedido do Executivo para processar o deputado federal Márcio Moreira Alves por ter ofendido as Forças Armadas em discurso. No dia seguinte, o presidente da República, Costa e Silva, assinou o Ato Institucional nº 5, pondo o Congresso em recesso e permitindo cassações de mandatos e suspensão de direitos políticos.

Consumo para política

Produtos da moda: modernos sprays antipersonalismo, compêndios de boa convivência e explosivos para detonar vitrines giratórias que expõem vaidades.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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