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Brasil Não se pode esperar a tropa levar tiro para “responder”, disse o general que será secretário da Segurança Pública de São Paulo

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João Camilo Pires de Campos (D) foi anunciado como secretário da Segurança Pública de São Paulo na gestão do governador eleito João Doria (E). (Foto: Reprodução)

O general da reserva do Exército João Camilo Pires de Campos, anunciado nesta terça-feira (13) como secretário da Segurança Pública de São Paulo na gestão do governador eleito João Doria (PSDB) a partir do próximo ano, afirmou que não se pode esperar uma tropa levar tiro para “responder” em caso de ataque de criminosos. As informações são do portal de notícias G1.

A última vez que um militar comandou a segurança de São Paulo foi na década de 70, com o coronel Erasmo Dias, de 1974 a 1979, durante o governo de Paulo Egídio Martins.

Nascido em Campinas, o general de 64 anos ingressou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em 1970. Como coronel, comandou o Grupo de Artilharia em Brasília. Atuou como General de Brigada no Rio e General de Divisão em Brasília e São Paulo. Como General de Exército, chefiou o Departamento de Educação e Cultura do Exército, no RJ, e chefiou o Comando Militar do Sudeste.

“Bandido tem no mundo todo, mas bandido armado de fuzil constituindo ameaça só aqui. Esse tema [de policiais que matam suspeitos] está em estudo e deve ser amadurecido. Porque não se pode admitir uma tropa ter que levar um tiro para que possa responder. No meu entendimento é ameaça, mas [o assunto] merece ser colocado em amadurecimento”, declarou.

“A ação policial obedece a regras. Não consigo imaginar um policial atirando de maneira intempestiva. São elementos treinados e é nessa hora que ele mostra sua qualidade. Temos a melhor polícia militar. Tenho a convicção que o trabalho será feito com absoluto profissionalismo. Com rigor sim, mas com sereno rigor”, declarou o futuro secretário.

O secretário disse ainda ter convicção de que “não se mata por matar” e que “vai ser uma gestão serena e segura”. “Cada caso é um caso. Eu sou a favor daquilo que o governador diz que um policial tem que ser valorizado e o policial tem que ser amparado pelo Estado.”

Ao anunciar o secretário de Segurança, Doria voltou a adotar discurso de endurecimento. “A partir de janeiro, o bordão que usamos na campanha será fato: polícia na rua e bandidos na cadeia. Aqui em São Paulo, bandido não vai ter moleza. Firmeza absoluta na segurança pública. O recado vale também para qualquer facção criminosa”, afirmou.

Durante o período de campanha para governador do estado de São Paulo, Doria chegou a afirmar que a polícia deveria “atirar para matar” caso suspeitos reagissem. Nesta terça-feira, o governador eleito afirmou que “direitos humanos é proteger a família, proteger a propriedade” e “proteger e amparar os policiais”.

“Criminoso será tratado como criminoso. Será imobilizado e preso. Se necessário, ao reagir, entre a vida de um policial e do bandido, eu como governador determino que vamos salvar a vida do policial e que o bandido vá para o cemitério”, declarou Doria.

Na entrevista coletiva desta terça-feira, o general João Camilo Pires de Campos também foi questionado sobre a organização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“O meu objetivo primário agora junto com os secretários executivos é tratar aquilo que nos incomoda na área da segurança pública, que são problemas primários. O próprio movimento [MST], ele em si se permanecer em condições normais de temperatura e pressão, não é um problema de segurança pública. Quando ele ultrapassa a barreira da ordem e da disciplina, ele passa ser [um problema] de segurança pública”, explica.

O general também disse que o tema dos roubos de carga “é um problema que será atacado” e que o crescimento de crimes contra a mulher “tem que ser combatido com tecnologia”. “Elas [mulheres] têm que ser protegidas”, disse.

tags: segurança

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